Projeto para abate de animais é apresentado na CNA

A cadeia produtiva da ovinocaprinocultura já tem disponível um formato padrão para a construção de abatedouros de pequeno porte para animais, seguindo todas as regras necessárias para a comercialização de produtos de qualidade e com controle sanitário certificado para garantir a segurança alimentar ao consumidor final.

O modelo, aprovado na última terça-feira (01) pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), foi apresentado ontem (02) aos membros da Comissão Nacional de Caprinos e Ovinos da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), pelo representante do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa), Alessandro Torres.

A iniciativa atende a uma antiga reivindicação do setor e representa um avanço nas discussões para promover a expansão e a profissionalização deste segmento. “É um projeto que há 10 anos gostaríamos de ter em mãos”, afirmou o presidente da comissão da CNA e da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Ovinos e Caprinos, Edilson Maia.

Um dos principais objetivos desta planta padrão dos abatedouros é formalizar o abate do rebanho. Desta forma, destacou Maia, haverá maior controle de informações sobre o número de animais comercializados, uma vez que um dos principais desafios desta atividade é reduzir a informalidade do abate. Em Estados com maior tecnologia na produção os abates formais atingem apenas 50% do plantel de caprinos e ovinos. Em todo o País, a informalidade atinge mais de 70%. “Isso certamente vai estimular a formalização da cadeia produtiva e o aumento da oferta de produtos de origem animal”, disse Maia.

O modelo de abatedouro apresentado será voltado principalmente para suprir a demanda de pequenos municípios, contemplando também pequenos e médios criadores, associações e cooperativas. Além de caprinos e ovinos, o local também para o abate de bovinos e suínos.

Para a construção do local, os empreendedores deverão apresentar um projeto, que deverá ser elaborado a partir do padrão aprovado pelo ministério e dependerá de aprovação do órgão de inspeção sanitária competente.

Além da CNA, estiveram no encontro representantes de entidades do segmento da ovinocaprinocultura, da Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS), do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Paraíba (Faepa), Mário Borba.

Fonte: Agrolink (acessado em 03/03/11)

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