Saiba como prevenir o tártaro em animais de estimação

Quando nos relacionamos em um simples bate-papo é possível saber se uma pessoa tem ou não mau-hálito. Com os pets, a proximidade das brincadeiras e os agrados dos donos com seus animais de estimação também podem revelar esse mal, que atinge grande parte da população de cães e gatos.

A principal causa do mau-hálito, segundo a veterinária Amanda Sonnewend, é o tártaro. “O tártaro está presente na dentição de cerca de 80% dos animais adultos e na maioria dos casos é ele o responsável pelo mau-hálito, e não os problemas estomacais, que geralmente arcam com a culpa”.

A formação do tártaro nos dentes de cães e gatos é um fator normal e se deve ao acúmulo de comida que fica retida nos dentes. “Dificilmente, a higienização bucal é feita após cada uma das refeições do pet. Os restos de alimento acumulados servem de nutrientes para bactérias que aderem aos dentes e formam a placa bacteriana. Aos poucos existe a mineralização dessas placas e forma-se, então, o cálculo dentário”.

A idade, a dieta alimentar e até a capacidade de defesa do organismo de cada pet são fatores de influência para determinar o aparecimento e a quantidade de tártaro no pet, revela Amanda.

Prevenção

Estar atento à saúde bucal do pet é uma dica valiosa para saber se há algo errado com a dentição do animal. Fazê-lo abrir a boca e observar a coloração da língua, que deve ser vermelho vivo, e dos dentes pode dar pistas valiosas sobre a higienização bucal, ressalta a especialista. “A atenção do dono é indispensável para que um problema de tártaro, por exemplo, seja tratado a tempo e não evolua para uma gengivite”.

Para veterinária, a prevenção do tártaro exige a escovação dos dentes dos animais diariamente ou pelo menos quatro vezes por semana. “O mais importante na escovação é o atrito provocado pela escova. É importante realizar esse procedimento sem causar estresse, o que pode ser feito assimilando algo de bom como o fornecimento de petiscos funcionais que auxiliam no controle do tártaro e, por consequência, do mau hálito”.

Ainda não existe tratamento definitivo para o problema do tártaro e das placas bacterianas. Daí a importância de uma boa prevenção e higienização bucal do pet. O acompanhamento médico veterinário também é recomendado para diagnosticar eventuais problemas.

Fonte: Atitudepress Assessoria em Comunicação

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