O Projeto de Lei Nº563/2014
Diante disso, o presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo (CRMV-SP), Francisco Cavalcanti de Almeida, agendou uma audiência com o governador, no dia 3/7, para levar ao seu conhecimento o parecer emitido pelas Comissões Técnicas do CRMV-SP de Saúde Pública Veterinária, Saúde Ambiental, Bem-estar Animal, Clínicos de Pequenos Animais e Saúde Animal.
Porém, a reunião somente foi marcada para o dia 11 de julho, quando o presidente se reuniu com o secretário particular do governador do Estado, Marco Antônio Castelo Branco, e foi informado de que o PL recebeu
veto total
No documento técnico
Para as Comissões do CRMV-SP, embora a intenção do legislador se relacione a prestar atendimento médico aos animais de estimação de famílias que não têm condições financeiras para tratá-los, ele deixou de considerar aspectos éticos profissionais, eficiência profissional, especialidades e a missão de órgãos públicos referidos no PL.
Além disso, no texto do projeto, entre outros pontos que não ficaram claros, não é especificada a destinação ambientalmente adequada dos resíduos do serviço de saúde gerados, como seringas e agulhas, bem como os dejetos produzidos durante e após o período de atendimento, tanto na unidade móvel quanto no entorno.
Outra questão observada
No parecer técnico, o CRMV-SP, por meio de suas Comissões Técnicas, ressalta que está à disposição do Legislativo no sentido de assessorá-lo em assuntos pertinentes à profissão de médico veterinário, como estabelece a Lei Federal Nº 5.517/68, em seu artigo 9º, com o intuito de atender os preceitos éticos em relação à saúde pública, à saúde e ao bem-estar animal.