No último dia 1º de agosto, os governos do Brasil e Estados Unidos assinaram acordo bilateral para venda de carne bovina in natura (fresca e congelada) entre os dois países, após 17 anos de negociação.
Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a decisão favorecerá 95% da agroindústria brasileira e os ganhos com as exportações poderão aumentar em U$$ 900 milhões. A previsão é que os primeiros embarques do produto comecem a ser feitos daqui a três meses.
O Brasil passará a integrar a cota dos países da América Central, que é de 64,8 mil toneladas por ano, com tarifa de 4% ou 10%, dependendo do corte da carne. Algumas nações possuem taxas específicas.
Atualmente, o Brasil é um dos maiores exportadores de carne bovina e de frango do mundo, o que comprova a eficiência da prática da medicina veterinária no País a expansão do setor de agronegócio, que desponta como um dos mercados mais abrangentes e promissores.
O Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo comemora a conquista, que além de sinalizar um importante passo para a abertura de novos mercados, atesta as condições sanitárias da carne bovina brasileira e a competência do setor agropecuário.