Ao todo 23 pessoas tiveram a febre amarela no estado, com 10 mortes em 2017
O secretário de Saúde do Estado de São Paulo, David Uip, anunciou nesta sexta-feira (10) o fechamento do Parque Ecológico do Tietê, na Zona Leste da capital paulista. O fechamento será temporário e está sendo efetivado nesta manhã após amostras confirmarem um macaco morto no parque com febre amarela. Segundo Uip, “o macaco morto era oriundo de Cajamar”.
Segundo Uip, 23 pessoas tiveram confirmadas a febre amarela no estado, com 10 mortes, em 2017. “Dois deles morreram porque não aceitaram tomar a vacina”, disse o secretário. Nenhum caso na cidade de São Paulo.
A previsão do secretário é que o Parque Ecológico do Tietê reabra em janeiro de 2018, assim como o Horto Florestal e a Cantareira, fechados desde 20 de outubro. “Começamos a esvaziar nesta manhã e amanhã o parque já não abre”, disse.
A secretaria pretende vacinar 8 mil pessoas que atuam em bairros próximos ao parque. A frequência do parque é de 4 mil pessoas por dia. “85% dos funcionários do parque já foram vacinados. A previsão é de que em 2018 toda a população do estado seja vacinada”, disse Uip. Segundo ele, a decisão sobre a vacinação de toda a população do estado está sendo discutida com o Ministério da Saúde e deve ser finalizada até quinta-feira.
Em 2018, quando os parques forem reabertos, as pessoas que visitarem os parques terão que estar vacinadas ou usarem repelente.
O secretário afirmou que não há nenhum caso confirmado de febre amarela na cidade de São Paulo e criticou quem divulga casos suspeitos antes de serem confirmados.
“Eu estou afirmando que não existe nenhum caso positivo na cidade de São Paulo. Houve 19 casos suspeitos e foram descartados”, salientou o secretário.
“Não temos neste momento nenhum caso de febre amarela na cidade de São Paulo. Os casos suspeitos deram todos negativos”, afirmou Uip.
Nos próximos dias chegarão ao estado 2,8 milhões de doses da vacina, que serão usadas para vacinar a população do estado, em especial as regiões de Osasco e Alto Tietê, que estão em “corredores ecológicos”.
“Se você tem uma vacina eficiente e uma população de risco, você tem que vacinar. A previsão é que vacinaremos ao longo do próximo ano, medio a longo prazo”, disse Uip.
“Eu posso afirmar que não há risco no estado de epidemia e nem haverá”, salientou.
Texto: Portal G1.