A baleia-jubarte (Megaptera novaeangliae) foi retirada da lista de espécies ameaçadas de extinção, segundo anúncio da ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, na quinta-feira (22/5). Em 1980, década em que a caça à baleia foi proibida, havia apenas 500 exemplares da espécie. Em 2008, o número subiu para nove mil e, em 2012, para 15 mil. Hoje, a espécie foi reclassificada para “quase ameaçada”.
Medidas do governo federal, como a definição de rotas das embarcações para evitar colisões, a criação do santuário das baleias no Brasil e da Unidade de Conservação de Abrolhos, no Sul da Bahia, foram fundamentais para a preservação da espécie.
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, anunciou também outras medidas de proteção principalmente para espécies que tiveram situação agravada ou não contempladas por planos de ação ou ausentes das Unidades de Conservação, como a criação de prêmios, forças-tarefas e aplicação de recursos da compensação ambiental em projetos de conservação de espécies, entre outros.
O Brasil é detentor de um dos maiores patrimônios da humanidade, com mais de 120 mil espécies de animais e 40 mil de plantas. Entre os animais vertebrados, são 713 espécies de mamíferos, 1900 espécies de aves, 738 répteis, 934 anfíbios e 4774 peixes, e ainda existem mais de 100 mil animais invertebrados.
Em janeiro de 2014, o Ministério do Meio Ambiente criou o Programa Pró-Espécies Meio Ambiente, por meio da Portaria 43/2014. O programa define que, para manter o patrimônio natural, o governo federal deve avançar em três grandes frentes: avaliação de risco de extinção de espécies, planos de ação de conservação e bases de dados para apoio à tomada de decisão.
Fonte: Portal do CFMV.