Cães de guarda cuidam de residências e empresas

Esqueça os alarmes, vigilância privada e sistemas de monitoramento elaborados. O serviço de segurança que mais tem sido procurado nos últimos meses são os cães de guarda. Apesar da presença dos animais não garantir proteção total contra furtos e invasões, os bichos impõem medo aos possíveis invasores. Outro ponto a favor dos animais é sua fidelidade. Para Adriano Salles, proprietário do Canil Salles, os cães têm sido uma opção para os proprietários que sabem da possibilidade de erro humano na segurança. “Por trás de uma câmera, há sempre um ser humano passível de erro. Já os cães são mais confiáveis”.

Para a missão de guardar residências, construções e escritórios, entre outros locais, os especialistas são unânimes na escolha das raças, como explica Salles. “Na minha opinião, o pastor alemão é a melhor raça do mundo, mas late muito em áreas residenciais. Por isso, procuro utilizá-lo para a segurança de empresas, deixando o trabalho de residências para o rottweiler, pelo impacto emocional que ele causa na vítima, além de ser mais silencioso”.

Esta é a mesma linha de raciocínio seguida por Eugênio Davi Minet, proprietário do Canil Leão, que mantém cerca de 150 cães entre pastores e rottweilers, além de alguns exemplares de doberman. Ele conta que seus serviços são procurados durante todo o ano, mas os pedidos aumentam consideravelmente durante as férias de fim de ano e carnaval. “Isso acontece porque os cães de guarda têm se tornado uma modalidade de segurança barata e eficiente, que funciona como um ‘dificultador’ da entrada de estranhos”, diz Minet. O valor médio da diária da guarda de um cão fica entre 80 e 90 reais, dependendo da região.

A eficiência na guarda do patrimônio foi o motivo que fez o advogado Alexandre Forne optar por um cão para guardar sua residência. Ele conta que essa não é a primeira vez que confia sua casa a um peludo de quatro patas. Como gostou do serviço, não pensou duas vezes na hora de viajar tranquilo no fim de 2009. “Tenho um golden retriever, mas ele não faz mal a ninguém. Eu precisava de um animal com as qualidades de guarda”, conta Forne.

Segurança em residências

Alexandre é apenas um dos muitos que têm optado pela guarda de cães em residências. Salles comenta que foi pego de surpresa com o número de pedidos em dezembro do ano passado e quase não deu conta da demanda. Em 2008, foram 60 locações, enquanto no final de 2009, foram 150. Ele destaca que 70% desses chamados eram para residência, enquanto, no ano anterior, o número foi de apenas 30%. “Como disponho de 120 animais, tive que contar com a colaboração de canis parceiros para atender a todos”, explica ele.

Para os interessados no serviço, Minet deixa claro que não é preciso se preocupar com os animais. Segundo ele, os cães recebem acompanhamento diário, com direito a ração, água fresca e limpeza das fezes e urina. Antes de entrar em ação, os cachorros também passam por treinamentos para cada tipo de situação e local de trabalho, além de treinamento específico de obediência. Eles também trabalham em sistema de rodízio para não se sobrecarregarem, e quando não estão em serviço, continuam recebendo treinos para manter o aprendizado.

Antes de contratar o serviço para o próximo feriado, vale lembrar que há algumas restrições. Os canis só atendem residências onde não precise entrar na casa para chegar ao quintal. Isso para que o funcionário que cuida do cachorro também não tenha acesso à casa. Locais com portões com grades muito largas também são negados, já que alguma criança poderia acabar se acidentando. Além dessas práticas de segurança, no canil Salles, também são utilizados cadeados da própria empresa e placa avisando que o local está sendo protegido por um cão.

Fonte: PetMag (acessado em 18/01/10)

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