Representantes do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo (CRMV-SP) estiveram na unidade móvel de atendimento médico-veterinário da Prefeitura de Marília, no interior de São Paulo. O equipamento, adquirido por meio de emenda parlamentar (no valor de R$ 128,5 mil), será utilizado para iniciativas de Educação em Saúde Animal e ações de prevenção de zoonoses, incluindo a possibilidade de castração.
Na visita mais recente, dia 24/06, os médicos-veterinários Fábio Manhoso, conselheiro efetivo, e Adriano Polegato, fiscal do CRMV-SP, estiveram na garagem da Prefeitura para concluir a orientação. E foram recebidos pelo secretário do Meio Ambiente e de Limpeza Pública, Valderlei Dolce, pela médica-veterinária Melissa Campitelli Ferreira e pelo arquiteto Ivan Rodrigo Nardone.
“É importante frisar que uma de nossas principais funções, como Conselho, é justamente participar de forma ativa na orientação, não só de médicos-veterinários e zootecnistas, mas de entidades públicas, com relação a todos assuntos que envolvam a questão animal”, afirma Manhoso.
Adequações necessárias
A unidade é equipada com centro cirúrgico, pia e instalação sanitária, entre outros recursos que teriam como objetivo facilitar o uso para as castrações. Porém, a planta apresenta divergências em relação às normas do CRMV-SP.
O secretário reforçou o compromisso para as adequações e informou que uma comissão está sendo formada, tendo como membros os servidores e representantes do CRMV-SP, para definir os próximos passos para as as adequações.
Segurança e qualidade
Para o conselheiro, é importante que os prefeitos vejam no CRMV-SP um órgão realmente orientador e que busquem essa orientação, proporcionando aos seus munícipes aquilo que há de melhor em termos de serviço de controle de natalidade animal
“Temos a Resolução CRMV-SP 2750/2018, que trata justamente do atendimento móvel médico-veterinário. A resolução visa justamente garantir a esses animais, submetidos à castração, a mesma segurança que há em um hospital veterinário ou clínica veterinária. Não podemos diminuir a segurança e a qualidade do serviço prestado, os critérios sanitários devem ser os mesmos”, enfatiza Manhoso.