Ter um animal de estimação não significa apenas dar água, comida e um pouco de atenção. As responsabilidades com os animais vão muito além de jogar bolinhas ou brinquedos de borracha pela casa.
Situações de falta de responsabilidade são muito comuns e fica até difícil acreditar como algumas pessoas deixam de recolher as fezes do animal ou não conseguem dominar o pet diante de pessoas que têm medo de animais.
Por isso, é importante seguir algumas regras básicas para facilitar o relacionamento com o seu cão, dentro e fora de casa, sem prejudicar o meio ambiente e outras pessoas. Algumas ações começam quando o pet ainda é filhote.
Segundo o médico veterinário Samir Chomuni, é importante adestrar os animais, mas há poucos profissionais sérios e competentes no mercado. É preciso ficar atento. Se não houver tempo ou dinheiro para adestr-alo, principalmente cães, uma dica para amenizar a rebeldia é condicioná-lo a algumas ações. Deixar o jornal sempre no mesmo lugar e dar brinquedos ou comidinhas como recompensa é uma forma de fazer o animal entender o que é certo.
Desde pequeno, o cachorro precisa se socializar. Levá-lo para passear é a melhor maneira de fazê-lo perder o medo de pessoas e outros animais. O passeio pode ser curto, mas deve ser prazeroso, nada de apressá-lo para fazer as necessidades e voltar pra casa. Sair para uma boa caminhada é importante para a saúde física e mental do seu pet, principalmente quando ele reside em apartamento.
“Nesse caso, o passeio deve ser intensificado. Os cães sofrem por ficarem muito tempo em local fechado e sem companhia”, explica Samir.
Apesar de contrariar alguns donos, outra solução indicada por veterinários é castrar os animais. Além de evitar possíveis problemas de saúde (tumor de próstata neles e câncer de mama ou útero nelas), a castração os torna mais dóceis e faz com que os machos percam a necessidade de marcar território. Isso evita aquele desagradável xixi nos móveis e nas plantas do jardim.
Os machos devem ser castrados após a maturidade sexual (2 anos), devido à produção de hormônios, e as fêmeas, antes do primeiro cio. Castrar após a primeira cria aumenta as chances de doenças no futuro.
Fonte: Band (acessado em 25/10/2011)