Os antibióticos são usados no tratamento de diversas doenças que acometem os animais nas fazendas de leite. Porém, quando aplicados sem cuidado, podem se tornar um problema.
A doença mais comum nas propriedades leiteiras é a mastite clínica ou subclínica. A enfermidade causa inflamação na glândula mamária do animal, prejudicando a qualidade e a quantidade de leite produzido. A vaca infectada pode deixar de produzir de 0,5 a três quilos de leite por dia.
Quando o animal apresenta o quadro de mastite clínica, o produtor consegue visualizar alterações no leite e às vezes inchaços e vermelhidão na glândula mamária. Já na mastite subclínica, o animal não apresenta alterações no leite nem na glândula mamária.
Quando o animal apresenta mastite clínica, o tratamento com antibióticos deve ser feito em conjunto com boas práticas de manejo do gado para que o leite não fique contaminado por resíduos que compõem a fórmula do medicamento. Também deve ser ministrado com orientação de um médico veterinário.
Quando o tratamento é feito durante a lactação, é importante que o leite dos animais tratados não seja misturado com o leite dos animais não tratados. Na ordenha mecânica, o leite deve ser retirado em latões separados, descartado e não deve ser fornecido para outros animais. Após a ordenha, esse latão deve ser adequadamente limpo e higienizado, como os demais utensílios que entraram em contato com o leite.
O animal deve ser adequadamente identificado para que não seja confundido com outros animais que não estão sob tratamento, já que existe um período após o tratamento em que o leite deve continuar a ser descartado, que varia de acordo com o antibiótico utilizado.
Fonte: Agronotícias (acessado em 27/07/2011)