Em 7 de fevereiro, o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (CREMESP) encaminhou um ofício-resposta
A esporotricose tem recebido destaque nos órgãos de saúde devido ao seu alto potencial epidêmico. Em virtude da identificação de casos de esporotricose em animais e humanos nas cidades de São Paulo, Diadema e Guarulhos e do conhecimento da epidemia no município do Rio de Janeiro (RJ), o CRMV-SP encaminhou um Ofício
No documento, é apresentada como sugestão a estruturação de um programa de vigilância e controle da esporotricose, como política pública de saúde em municípios e estados em que haja registros de casos confirmados em seres humanos e/ou animais. O programa deve ressaltar a importância de uma abordagem de forma a avaliar as necessidades das pessoas e animais afetados, bem como prevenir a transmissão para seres humanos e outros animais, evitar o abandono de animais doentes e a destinação inadequada dos cadáveres, incentivar a comunicação de casos ao serviço municipal de saúde e recomendar o tratamento dos animais ou a eutanásia quando não houver possibilidade terapêutica.
Em abril do ano passado, devido à grande incidência dessa zoonose em áreas urbanas, o CRMV-SP, por meio de sua Comissão Técnica de Saúde Pública Veterinária, realizou um evento com profissionais envolvidos na pesquisa e controle da esporotricose, como a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Instituto Pasteur e Centro de Controle de Zoonoses de Guarulhos. No evento, foram abordados os sintomas da esporotricose em animais e seres humanos, meios de transmissão e tratamento, assim como o trabalho que tem sido realizado no município de São Paulo para ajudar no controle da zoonose.