Efeito colateral não compensaria eventual benefício do Tamiflu em crianças

Estudo não achou evidências de que oseltamivir reduza complicações.
Equipe de Oxford revisou 7 avaliações clínicas de
crianças de 1 a
12 anos.

Crianças não devem ser medicadas com frequência com remédios contra a gripe como o Tamiflu porque não há evidência de que possam de fato
impedir complicações. Além disso, efeitos colaterais potencialmente
prejudiciais podem superar eventuais benefícios. As conclusões, de
pesquisadores da Universidade de Oxford, foram divulgadas nesta segunda-feira
(10) no “British Medical Journal
Liderados por Matthew Thompson, os especialistas afirmam que os antivirais
abreviam a gripe nas crianças em cerca de um dia, mas não evitam ataques
inflamatórios das vias aéreas nem reduzem a probabilidade de que seja preciso
tomar antibióticos. A análise foi baseada na revisão sistemática de sete
estudos clínicos que avaliaram o uso de Tamiflu (da
Roche) e Relenza (da GlaxoSmithKline) por crianças
de 1 a
12 anos de idade em surtos de influenza sazonal. Segundo Thompson, “não há
razão” para argumentar que suas conclusões não sejam aplicáveis à nova gripe.
O estudo recomenda que, considerando a baixa taxa de mortalidade da pandemia,
uma “estratégia mais conservadora” na prescrição do remédio seria um caminho
mais “prudente”, tendo em vista a limitação de dados disponíveis sobre os
efeitos da medicação, como vômitos, e o potencial para o desenvolvimento de
cepas resistentes de vírus influenza.
Governos ao redor do mundo formaram imensos estoques de Tamiflu
e Relenza. As medidas fazem parte dos planos
nacionais de redução de danos da pandemia. No caso da Grã-Bretanha, centenas
de milhares de doses de Tamiflu foram administradas
a pacientes infectados pelo vírus H1N1 – dos quais a metade era formada por
crianças.

Fonte: G1, acesso em 10/08/2009

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