O Instituto da Pesca, em São Paulo, realizou um estudo que possibilitou a criação de uma técnica, a qual promove a pesca sustentável de mariscos. Esta pesquisa foi realizada por um pedido da Mapec – Associação dos Pescadores e Maricultores da Praia da Cocanha, em Caraguatatuba.
O estudo tem a intenção de promover o estoque destes animais na natureza e também de ampliar a renda da região e a redução dos custos. Já que para retirar o mexilhão de seu habitat o pescador raspa toda a superfície em que ele se encontra, juntamente com as algas que demoram a se recuperar, pois o processo de recolonização é lento.
Uma das pesquisadoras responsáveis pelo estudo, Isabela Bordon, desenvolveu um coletor, junto com o pesquisador Hélio Marques, que é capaz de reter grande quantidade de larvas de mexilhão. Elas ficam presas em um emaranhado de fios, onde permanecem até o momento da comercialização. “Com os coletores artificiais, retiramos do mar as sementes do molusco em suspensão na água, o que substitui a prática predatória de extrair o marisco de costões e pedras”, explica pesquisadora.
Fonte: EPTV (acessado em 23/02/10)