Às vezes, os donos de animais de estimação precisam tomar uma decisão extrema: a eutanásia. Palavra que, em grego, significa boa morte. A escolha pela eutanásia só deve ser feita após ser constatada uma doença irreversível, como um câncer em estado avançado.
Antes de tomar a decisão, o dono do animal deve conversar com um veterinário e se informar de todas as possibilidades de tratamento, tempo de sobrevida e, principalmente, a qualidade de vida do animal.
O agente de segurança Willian Chapina conta que a eutanásia foi a única opção para aliviar o sofrimento do seu cão Bud, que tinha toxoplasmose. “Eu pedi que o veterinário fizesse de tudo para salvá-lo, mas ele me disse que os parasitas já estavam no sistema nervoso e a doença era irreversível. Foi muito triste, mas enquanto o cachorro está sofrendo os donos sofrem junto.”
Por lei, o sacrifício não deve causar qualquer dor ou agonia no animal. Ele é anestesiado e, posteriormente, são aplicados medicamentos que provocam parada cardíaca ou respiratória.
As clínicas veterinárias informam que o preço da eutanásia varia de acordo com a situação de cada animal, sendo assim, o custo só é conhecido após o exame. O Centro de Controle de Zoonoses não oferece o serviço.
O veterinário José Célio Figueiredo disse que opção pela eutanásia só é tomada em casos em que o animal tem uma doença em estado avançado que afete na qualidade de vida do animal.
Segundo Figueiredo, a principal doença que leva o dono a optar pela eutanásia é o câncer. “Quando o câncer está em estado evoluído é difícil que o cão mantenha uma qualidade de vida boa”. Figueiredo diz, ainda, que apenas recomenda a eutanásia em alguns casos, porém a decisão é exclusivamente do dono.
Fonte: Ribeirão Preto Online (acessado em 29/03/11)
