Gado deve ser mantido no pasto para melhor produção

O mês de junho é marcado pelo clima seco e frio, o que prejudica muito as pastagens de bovinos e a produção de leite. Nessa época, as pastagens ficam com o potencial nutritivo extremamente baixo devido ao frio e à falta de chuvas.

Os criadores de gado precisam encontrar alternativas para manter o nível de produção e também a saúde da criação de gado. De acordo com o veterinário da Casa da Agricultura de Catanduva (SP), Jader Moraes, as pastagens deste ano estão muito secas. “O inverno do ano passado foi chuvoso e este ano não estamos tendo chuvas”.

O veterinário conta que a alternativa dos produtores é irrigar o pasto, deixando-o propício para o gado. “A irrigação nessa época tem se tornado uma ferramenta muito importante, pois proporciona maior tempo de pastejo dos animais”.

Moraes ainda lembra que, nesse período, é comum os produtores tirarem o gado do pasto e colocarem no cocho, tratando com cana e grãos, pois o pasto não supre a alimentação. “A melhor opção para o produtor é deixar o gado no pasto. Com essa nova tecnologia, conseguimos voltar à qualidade do pasto como se estivéssemos no verão. É comum que a produção do leite diminua no frio, mas, nas propriedades em que estamos aplicando a técnica, não registramos queda na produção. Assim o preço do leite não aumenta e o reajuste não é repassado ao consumidor”, diz.

A nova técnica é chamada de Projeto Cati-Leite. Quem participa faz a irrigação, consegue ter o pasto saudável por mais tempo e também reduz o custo de mão-de-obra.

O veterinário ainda lembra que são usadas outras duas alternativas para deixar o gado no pasto. “Também utilizamos a irrigação com rotação de pastagens, ou seja, dividimos um pasto grande em vários quadrados e assim conseguimos mantê-lo por mais tempo”.

A outra alternativa, segundo Moraes, é o plantio de aveia e azevém nos pastos da região, o que tem dado muito certo, principalmente quando a temperatura está baixa. “As sementes são jogadas no pasto para o gado e possuem alto nível de proteína, além de ajudar na produção”, conta.

Fonte: O Regional (acessado em 29/06/10)

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