H1N1 pode estar substituindo vírus da gripe comum, segundo ministério

O vírus H1N1 pode estar
substituindo o vírus da gripe comum, afirmou na última sexta-feira (24) o
diretor de Vigilância Epidemiológica do Ministério da Saúde, Eduardo Hage. Segundo ele, 60% dos exames positivos para gripe
desde abril apontaram para o vírus H1N1.
"O que isso pode indicar é uma possível
substituição do vírus", disse Hage, de acordo
com o ministério, ao comentar sobre a taxa de gripe causada pelo vírus H1N1
no país.
"Ele (vírus H1N1) aparentemente pode passar a predominar no cenário e
outro vírus (da gripe comum), deixar de circular", afirmou ele.
Segundo Hage, a taxa de mortalidade em relação ao
total de pacientes graves é de 12,8 por cento no país.
A pasta indicou que mais de 60% dos casos de nova gripe no Brasil estão
concentrados em pacientes entre 20 e 49 anos. A idade média dos infectados é
de 29 anos.
O ministério reiterou a recomendação para que pacientes em grupos de risco
adiem viagens para países onde a transmissão é sustentada. A pasta também
pediu que alunos com sintomas de gripe evitem
retornar às aulas até que se recuperem.
Em Osasco e Campinas, cidades paulistas que registraram mortes pela doença, o
reinício das aulas nas redes municipais foi adiada em uma semana, para 3 de
agosto.
A medida, que afeta cerca de 100 mil estudantes, foi tomada para conter o
avanço do vírus entre alunos e professores, informaram as prefeituras.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, reunido em Assunção para a cúpula do Mercosul, pediu que o bloco
conclua um plano com estratégia sobre demanda e distribuição de uma vacina
contra a gripe H1N1 na região.
Para o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, que também participou do
encontro no Paraguai, a iniciativa é um importante mecanismo para se adotar
medidas regionais contra a doença.
"Devemos discutir as reais necessidades e mapear as capacidades
tecnológicas e industriais de nossos países", afirmou Temporão, de
acordo com nota do ministério.
O Instituto Butantan, em São Paulo, é o único
da região com capacidade tecnológica para produzir uma vacina contra o vírus,
que deve estar pronta para uso no Brasil no ano que vem.

Mortos vão a 33
Número de mortos pela nova gripe no país chegou a 33 com a confirmação de
quatro vítimas no Estado de São Paulo.
Na capital, foi confirmada a morte de uma menina de 4
anos com histórico de problemas respiratórios. O óbito foi no último dia 19,
informou a Secretaria Estadual de Saúde.
Também na cidade de São Paulo morreu um homem de 58 anos que possuía graves
problemas hepáticos. O paciente foi internado no dia 1° e faleceu no dia 21.
Em Campinas, foi confirmada a morte de uma mulher, de 37 anos, a primeira
registrada na cidade. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, há cinco
outras mortes sob suspeita de terem sido provocadas pela nova doença.
A pasta informou que a vítima não havia visitado nenhum país onde a
transmissão do vírus é sustentada e também não pertencia ao grupo de risco – gestantes, obesos ou com doenças anteriores ou em
tratamento.
A outra morte pela nova gripe foi confirmada em uma mulher de 20 anos,
grávida de sete meses. Moradora de Cosmópolis, ela foi internada em Campinas
no dia 17 e faleceu no último dia 21.
Com as novas mortes em São
Paulo
, o número de vítimas no Estado subiu para 16. Rio
Grande do Sul teve 11 óbitos, Rio de Janeiro cinco e Paraná uma morte.
Na última sexta-feira (24), a Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que
a pandemia de gripe H1N1 já se espalhou para cerca de 160 países e matou
aproximadamente 800 pessoas.
Oito países têm transmissão sustentada do vírus. Além do Brasil, estão nesta
lista Argentina, Austrália, Canadá, Chile, Estados Unidos, México e Reino
Unido, segundo dados do Ministério da Saúde.

Fonte: Agrolink,
acesso em 27/07/2009

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