Hábitos alimentares dos donos podem interferir na saúde dos animais de estimação

O estilo de vida e hábitos alimentares de homens e mulheres podem interferir diretamente na saúde dos animais de estimação. A obesidade, considerada uma questão de saúde pública, além de afetar milhões de pessoas também atinge cães e gatos.

Por serem considerados membros da família, os pets acompanham o comportamento alimentar de seus donos. As guloseimas, biscoitos, petiscos, restos de comida, dadas aos animais como se fossem presentinhos contribui para o aumento de peso.

Assim como em humanos, a obesidade em pets é resultado de um desequilíbrio entre o consumo e o gasto de energia. Ou seja, a ingestão de calorias provenientes da dieta é superior a sua queima.

A doença pode acarretar diabetes, câncer, problemas articulares, respiratórios, doenças de pele, menor expectativa de vida, entre outros.

Tratamento

A maioria das pessoas não reconhece o excesso de peso em seus animais e por isso não procuram um médico veterinário. O reconhecimento da obesidade e sobrepeso em pets pode ser feita pelos proprietários de duas formas:

Animais de raça pura: mediante o registro e acompanhamento de peso ao longo do desenvolvimento do animal após alcançar a vida adulta. Essa medida é adotada principalmente nos cães e gatos que apresentam raça pura e em que o peso pode ser comparado ao peso padrão da raça.

Animais Sem Raça Defina (SRD): grande parte da população canina e principalmente os felinos não possuem uma raça pura, são os famosos “vira-latas”. Nestes casos, o método mais prático para avaliar o excesso de gordura corporal presente é a palpação do tórax e abdômen inferior do animal.

Em um cão ou gato muito magro, as costelas e as vértebras da coluna são visíveis e facilmente palpáveis. Em um animal com peso adequado, é possível sentir as costelas sem muita dificuldade. Por outro lado, cães e gatos que apresentam sobrepeso ou são obesos possuem acúmulo de gordura sobre as costelas, sendo difícil sua palpação. Além disso, quando observados de cima, perdem a cintura, ou seja, não há uma “curva” entre o tórax e o abdômen. Cães tendem acumular gordura na região da base da cauda e gatos, na região inguinal (parte da frente das patas traseiras).

Fonte: Zero Hora (acessado em 20/01/11)

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