Governo, setor privado
e agroindústrias de 11 países da América do Sul participam, nos próximos dias
23 e 24, da 36ª reunião da Comissão Sul-Americana de Luta contra a Febre
Aftosa (Cosalfa), em Cartagena de Índias (Colômbia). O Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) será representado pelo diretor
do Departamento de Saúde Animal, da Secretaria de Defesa Agropecuária
(DSA/SDA), Jamil Gomes de Souza, que passará a presidência da comissão ao
ministro da Agricultura da Colômbia, Andrés Felipe Arias.
Segundo Souza, por ser um fórum em que estão presentes chefes de serviços
veterinários e no qual são feitas análises de todas as ações desenvolvidas em
relação à febre aftosa, a Cosalfa é uma oportunidade de avaliar os trabalhos
do Plano Hemisférico de Erradicação da Febre Aftosa (PHEFA) e os compromissos
assumidos. “Além disso, buscamos melhor entrosamento, principalmente, com as
ações desenvolvidas ao longo das fronteiras”, complementa.
Além do Brasil, a Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Guiana,
Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela terão representantes no evento que tem a
organização do Centro Pan-Americano de Febre Aftosa (Opas/OMS) e do Instituto
Colombiano Agropecuário (ICA). Na pauta, será dado destaque à situação
sanitária da febre aftosa na Venezuela e no Equador, países que apresentam
áreas onde ainda persiste a doença. Entrará em discussão, ainda, uma nova
visão para a cooperação técnica entre as agências internacionais.
Cosalfa – As reuniões da comissão
acontecem anualmente, desde 1973, para avaliar os sistemas de vigilância
sanitária dos países sul-americanos e as estratégias de combate à aftosa,
aplicadas no ano anterior e as que estão programadas para o ano corrente. A
edição da Cosalfa de 2008 foi realizada
Seminário – Antes da reunião da Cosalfa, nos
dias 20 e 21, será realizado seminário internacional sobre Países e Zonas
Livres de Febre Aftosa. Conquistas e Perigos: Uma Visão de Futuro. O
seminário abordará a situação sanitária de cada país e as ações desenvolvidas
nas regiões de fronteiras para evitar a reintrodução da doença.
Os participantes discutirão, ainda, a metodologia de trabalho para erradicar
a aftosa e poderão sugerir programas de prevenção para manter o status de
livre de febre aftosa dos países.
Fonte: MAPA, acesso em 20/04/2009