O Zoológico de São Paulo está em festa e não é para menos. Neste mês, nasceram na unidade dois micos-leões-pretos, espécie listada como criticamente ameaçada de extinção devido à fragmentação de seu habitat natural e ao isolamento de populações muito pequenas. Mas o público, por enquanto, ainda não poderá vê-los. Para preservar a saúde dos animais, os filhotes estão vivendo em área reservada, próxima à mata.
No início do século passado, os micos-leões-pretos chegaram a ser considerados extintos. Em 1950, no entanto, foram encontrados dois grupos vivendo no interior de São Paulo, o que motivou trabalhos para conservar a espécie. Cada grupo familiar desses animais é composto por 11 indivíduos e sua alimentação é baseada em frutos, néctar, insetos e pequenos vertebrados.
Mas essa não foi a única espécie de macaco a nascer no zoo de São Paulo. Em uma das ilhas do lago, nasceu um exemplar de macaco-prego-de-peito-amarelo, outra espécie criticamente ameaçada de extinção. Nessa ilha, vive um grupo composto por oito animais e, infelizmente, o macaquinho foi rejeitado pela mãe. “Tonico”, como é carinhosamente chamado, passou a ser criado pelos biólogos e auxiliares do setor de mamíferos, onde está até o momento.
Outro caso recente de animal criado por biólogos foi o de “Laura”, filhote de tamanduá-bandeira que nasceu na natureza, mas foi encontrada próxima ao acostamento em uma estrada na região de Salto, no interior de São Paulo. Estava junto ao corpo da mãe, que morreu atropelada. A pequena Laura chegou ao parque no dia 22 de julho, passa bem e, por enquanto, se alimenta de leite.
Fonte: Terra da Gente (acessado em 22/08/2011)