Um “minipig” não sai por menos de R$ 850, mas, em casa, ele não dá muita despesa. Eles usam coleira e se alimentam à base de milho e folhas. Pouca gente classificaria o animalzinho como fofinho, mas isso até conhecer um tipo de suíno: o minipig.
Gabriel e Vanessa acabaram de comprar um simpático casal: a Pururuca e o Torresmo. “Quando a gente chegou com o bochinho, despertou curiosidade. A gente tem sobrinhos e sobrinhas . Quando eles viram, alucinaram. É um bicho que não está ao alcance de toda criança”, comenta a gerente operacional Vanessa Olivieri.
Torresmo e Pururuca vieram de um criadouro em Uberlândia, em Minas Gerais. Há 15 anos, os donos começaram a cruzar suínos pequenos até chegar aos minis. “São animais muito resistentes. É fácil de tratar e de cuidar. Eles fazem as necessidades todas em um local só. Hoje tem suíno que é adestrado em três dias. Eles já estão andando na coleira e acompanhando as pessoas”, destaca o criador Dário Fagundes.
Outro sítio, em Campina do Monte Alegre, interior de São Paulo, também cria minisuínos, só que para pesquisas científicas. “O tamanho do animal permite que você faça um experimento que vai durar um ou dois anos. Você mantém o animal sem problema”, explica o criador Mario Mariano.
“A dieta é basicamente milho triturado. Além do milho, a gente dá algumas folhas. Pode-se dar cenoura ou maçã”, explica o veterinário Gabriel Seabra.
Os cuidados são os mesmos que o dono teria com um cachorro: levar ao veterinário de seis em seis meses e vacinar contra a raiva. Torresmo e Pururuca ainda são filhotinhos. Quando crescerem, vão ter o tamanho de um buldogue, com mais ou menos 20 quilos. Hoje, estão mais parecidos com a cachorrinha da casa. “Às vezes, ela fica com ciúme, quando está todo mundo em cima do animal, mas eles estão convivendo bem”, comenta Vanessa Olivieri.
Fonte: Suinocultura Industrial (acessado em 30/06/10)