A Instrução Normativa (IN) nº 79, publicada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), redefine os processos de inspeção ante e post mortem de suínos, baseados na modernização da análise de risco e na atuação do Serviço de Inspeção Federal (SIF).
As mudanças foram elaboradas seguindo projeto realizado entre a Embrapa Suínos e Aves, de Concórdia (SC), feito em parceria com o Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa) da Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério. A medida deve abrir espaço para que novas linhas de inspeção de frango e bovinos também sejam modernizadas.
No projeto da Embrapa, a inspeção da cabeça dos animais é feita em uma sala especial, separada do restante da carcaça. A medida é destinada a facilitar e dinamizar o processo de verificação dos auditores e auxiliares da linha de inspeção. Isso, naturalmente, deve reduzir a frequência de condenações em função de não conformidades.
Com a separação das linhas de inspeção de cabeças, a expectativa é reduzir as condenações em até 90%. Nos próximos dias, será publicada também norma de padrões microbiológicos para respaldar a análise de risco. As mudanças serão feitas gradualmente.
Microrganismos
No passado, as lesões de cisticercose e a tuberculose, por exemplo, eram detectadas mais frequentemente pela inspeção. Atualmente, essas lesões deixaram de ocorrer em função de melhorias no sistema de criação e dos controles sanitários.