Comumente, na ocasião das festas de final de ano, a informação incorreta de presença de hormônio em carnes de aves, como o chester, volta a circular nos veículos de comunicação.

Inicialmente, vale ressaltar que a própria legislação brasileira não permite o uso de hormônios na criação de aves.

Ao longo dos anos, com o desenvolvimento da Medicina Veterinária e da Zootecnia, houve, no setor produtivo de aves, substancial aprimoramento da genética, nutrição e manejo desses animais, culminando no oferecimento de produtos saudáveis, seguros e de qualidade.

É muito importante que a população compreenda que não são utilizados hormônios na criação das aves que consumimos.

Especificamente quanto ao chester, seu tamanho se deve a melhoramento genético.

De forma simplista, o chester é apenas um frango grande, fruto de sucessivas seleções e cruzamentos de linhagens diferentes, com características específicas, chegando-se a uma ave com maior concentração de carne no peito, que é parte mais nobre. O nome vem do inglês “chest” (“peito”), em função do grande desenvolvimento desta parte da ave. Além disso, ele é selecionado para ter cada vez mais peso com menos gordura.

Por fim, aproveitamos esta nota informativa para desejar a todos um feliz natal e próspero ano novo.