Novo vírus pode sofrer mutação e causar pandemia, diz OMS

O novo vírus H1N1 ainda pode
passar por mutações que o tornem mais virulento e gerem uma pandemia de gripe
que poderia dar até três voltas no planeta, disse a Organização Mundial da
Saúde (OMS) nesta terça-feira.
O impacto da eventual pandemia seria variável, já que um vírus que causa
apenas sintomas brandos em países com sistemas de saúde sólidos pode se
tornar "devastador" nos países com carência de hospitais,
medicamentos e profissionais da saúde, segundo a OMS.
A nova doença, popularmente chamada de gripe suína, "parece ser mais
contagiosa do que a gripe sazonal", e quase toda a população mundial não
tem imunidade contra ela, segundo documento divulgado durante a noite pela
OMS, sob o título "Avaliando a gravidade da pandemia de influenza".

Thomas Abraham, porta-voz da OMS, disse que o documento "tenta explicar
os diferentes aspectos da gravidade, não só da patogenicidade
do vírus, mas dos seus impactos sobre os sistemas sociais e de saúde".
"É uma resposta a questões do público e da mídia", afirmou.
O nível de alerta da OMS contra pandemias está no grau 5,
numa escala que vai até 6. Isso significa que uma pandemia é iminente, mas
que a doença não apresenta transmissão interpessoal contínua fora da América
do Norte.
De acordo com o boletim de terça-feira da OMS, foram confirmados 5.251 casos
em 30 países, com 61 mortes. Os países mais afetados são México (2.059 casos
e 56 mortes) e Estados Unidos (2.600 casos, três mortes).
Exceto no México, a doença tende a causar sintomas brandos em pessoas
saudáveis. Mas vírus da gripe sofrem mutações frequentes
e imprevisíveis, e "o surgimento de um vírus inerentemente mais
virulento durante o curso de uma pandemia nunca pode ser descartado",
disse a OMS.
"A gravidade geral de uma pandemia é ainda mais influenciada pela
tendência das pandemias de circularem o globo em pelo menos duas, às vezes
três ondas", disse a OMS.
O texto lembra que a pandemia de 1918, que matou dezenas de milhões de
pessoas, começou branda e voltou muito mais letal seis meses depois. Já a de
1968 permaneceu branda na maioria dos países, mas não em todos.
O novo vírus parece ter contágio mais fácil do que a gripe
comum, que mata 250-500 mil pessoas por ano no mundo – uma letalidade de
menos de 0,1%.

Fonte:
Portal Terra, acesso em 12/05/2009

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