Paraguai começa a vacinar gado após surto de febre aftosa

O Paraguai começou os trabalhos de revacinação de gado no departamento de San Pedro (nordeste) nessa segunda-feira (26), após o sacrifício de aproximadamente mil animais no fim de semana, em uma campanha supervisionada internacionalmente para eliminar um surto de febre aftosa, informaram fontes oficiais.

“No mercado [local] existem vacinas suficientes para a revacinação”, disse à imprensa o diretor do Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Animal (Senacsa), Carlos Simon.

Ele explicou que foram iniciados testes sorológicos para delimitar o foco de aftosa detectado em San Pedro. Trata-se de um protocolo exigido pela Organização Internacional de Epizootias (OIE). “Os controles serão mantidos, apesar da conclusão do ‘rifle sanitário'”, disse Simon, referindo-se ao sacrifício dos animais na fazenda Santa Helena, onde o surto foi detectado.

Depois de cumprir todos os passos exigidos pela organização internacional, o Senacsa pedirá à OIE que restrinja o foco de aftosa de tal maneira que o restante do país recupere o status sanitário como “país livre de aftosa com vacinação”, declaração prévia para a reabertura dos mercados internacionais.

Na última semana, Brasil, Argentina e Uruguai reforçaram sua vigilância sanitária após o surgimento de um foco de febre aftosa no Paraguai, provocando a imediata suspensão das exportações de carne bovina paraguaia. As autoridades brasileiras reforçaram a prevenção e a vigilância contra a febre aftosa na fronteira com o Paraguai, com a adoção de controles agropecuários, barreiras e identificação de propriedades de maior risco, informou o Ministério da Agricultura.

Países vizinhos

O Brasil, que pretende ter todo seu território certificado como livre de febre aftosa com vacinação até 2013, ofereceu assistência ao Paraguai “nas medidas de erradicação imediata” da febre aftosa.

Já a Argentina “declarou o estado de alerta sanitário” em razão do foco de aftosa registrado no departamento paraguaio de San Pedro, 400 km a nordeste de Assunção. “Está suspensa, de forma preventiva, a entrada na Argentina, tanto para importação como para trânsito, de qualquer mercadoria procedente do Paraguai passível de transmitir a aftosa”.

O Uruguai suspendeu o “trânsito e a entrada de animais obviamente suscetíveis de aftosa, além de produtos, subprodutos, mercadorias e rações que possam transmitir o vírus”, revelou o departamento de Saúde Animal do Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca.

O último foco de aftosa detectado no Paraguai remonta a outubro de 2002, quando as exportações também foram suspensas.

Fonte: G1 (acessado em 27/09/2011)

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