Pássaros revelam-se animais de estimação

Nem sempre o animal de estimação gostar de se deitar no melhor sofá da sala, correr atrás de bolinhas ou dar uma boas lambidas no dono. Algumas vezes, ele prefere manter certa distância, mas tem prazer em emitir sonoros gorjeios para encher de melodias os ouvidos de seus proprietários. Sim, muitos criadores preferem ter pássaros como animais de estimação, numa relação de amizade tão encantadora quanto criar cães ou gatos.

O gerente de Tecnologia da Informação da Santana Têxtil, José Barreira, também “passarinheiro”, não tem dúvidas disto. Como um dos filiados da Associação Ornitológica do Ceará, ele mantém no Sítio Flores, no município de Horizonte (CE), um grande viveiro com cerca de 120 pássaros, entre os quais, calopsita, periquito australiano, calafate, diamante gold, madarim e rolinha chinesa, entre as espécies exóticas, e bicudo, curió, caboclinho, galo de campina e galinho da serra, entre os tipos da fauna nativa.

Segundo conta, um dos melhores momentos da vida é quando “almoça” com seus amigos de asas. Sentado numa boa espreguiçadeira dentro do viveiro, não espera muito para algumas aves chegarem na borda do prato e comungarem o mesmo alimento. “Quando estão com filhotes, eles gostam de arroz cozido para alimentar as crias”, diz. Não só as fêmeas, mas também os machos revelam um extremo zelo pela ninhada e aproveitam para colocar no bico das avezinhas um grão mais macio.

A maioria das aves exóticas é originária da Austrália, país que apresenta ambientes semelhantes à tropicalidade brasileira. Para a criação dessas espécies, não há necessidade de autorização do Ibama. Já nos tipos da fauna nativa, o controle é rigoroso para evitar o tráfico de animais. O criador deve ter autorização do Ibama e as aves devem ter anilha na pata, com o número de registro junto ao Ibama. Caso contrário, o passarinheiro pode responder processo por crime ambiental.

Cuidados essenciais

Para ser um criador responsável de pássaros, o proprietário deve observar alguns cuidados essenciais, além das medidas legais junto ao Ibama. A alimentação conta com ração básica à base de painço, alpiste e sementes de girassol pequenas. No criatório, os grãos são servidos duas vezes por dia em comedouros de madeira suspensos.

Barreira ainda oferece complemento alimentar, a farinhada: um preparo à base de ovo cozido, farinha láctea, milharina, Neston, entre outros ingredientes, servido uma vez por semana. Água limpa deve estar à vontade. O conforto ambiental é essencial para o bem-estar das aves. O viveiro é telado, com sombreamento de parreiras que permitem, na medida certa e natural, a circulação de vento e incidência solar. “Com um ambiente limpo, os pássaros sempre estão com saúde”, diz ele.

Fonte: Diário do Nordeste (acessado em 25/06/10)

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