Passeios em pet parques exigem disciplina nos cuidados básicos com os cães

Resguardadas as medidas sanitárias, áreas reservadas aos cachorros em parques e praças públicas ajudam a promover o bem-estar entre os animais
Texto: Comunicação CRMV-SP
Foto: Pixabay

O aumento populacional, a verticalização das grandes cidades e a nova relação que as pessoas estabeleceram com seus cães são fatores que demandaram espaços de lazer a serem compartilhados com animais.

Nesse contexto surgiram os chamados pet parques ou cachorródromos, áreas instaladas em parques e praças públicas nas quais os animais podem andar sem guia. Os locais são positivos, desde que os tutores adotem medidas de saúde para o bem de todos os frequentadores.

Para a médica-veterinária Luciana Hardt Gomes, integrante da Comissão Técnica de Saúde Pública Veterinária do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo (CRMV-SP) e diretora do Instituto Pasteur, referência nacional e internacional no controle e vigilância da raiva, um dos principais benefícios desses espaços é a interação entre os pets.

“Em áreas livres, os cães podem manifestar o comportamento natural da espécie, o que está ligado ao bem-estar, que é um item fundamental para a saúde animal”, enfatiza Luciana.

Bom senso

Todavia, só é possível considerar esse benefício se o animal não mostrar agressividade ou medo em excesso com a aproximação de outros cães, uma vez que esses comportamentos podem representar problemas.

“É preciso bom senso dos tutores de animais que tendem a brigar e ferir os demais. Nesses casos, são indicados passeios com coleira, guia e focinheira”, orienta Luciana. Para os pets assustados, a interação pode significar um fator de estresse, outro ponto a ser observado com cautela pelo dono.

Vacinação em dia

No que diz respeito à saúde, para que as áreas de lazer para cachorros sejam utilizadas de forma responsável, os tutores dos animais não podem falhar nos cuidados considerados básicos. Entre eles, estão as doses anuais da vacina antirrábica, medida que foi fundamental para o controle da doença letal no Brasil.

Os cães também precisam receber, anualmente, a vacina polivalente, que protege contra doenças como cinomose, hepatite infecciosa canina, parvovirose e leptospirose. Essas viroses são consideradas graves e podem levar o pet a quadros de difícil reversão.

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