A indústria de alimentação animal no Brasil espera aumentar sua produção para cerca de 67 milhões de toneladas, sendo 64,4 milhões tons de rações e 2,2 milhões tons de sal mineral. A projeção é do Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações).
“A expectativa é voltar a crescer em 2014, em resposta ao impulso das previsões otimistas de demanda por carnes, ovos, leite e organismos aquáticos, e impor um avanço de 3% à marca de 64,6 milhões de toneladas de rações e suplementos produzidos em 2013”, explica o vice-presidente executivo da entidade, Ariovaldo Zani.
Apesar de a alimentação industrializada representar, em média, 25% do custo de operação do confinamento e pesado menos no orçamento, a demanda por rações para gado de corte alcançou 2,52 milhões de toneladas em 2013, ou seja, um retrocesso de 1,9%. A previsão é produzir 2,59 milhões de toneladas de rações em 2014 – um crescimento de aproximadamente 3%. Para o gado leiteiro, o setor produziu, em 2013, cerca de 5 milhões de toneladas – um avanço de 4,1% na demanda. Já neste ano, a previsão de crescimento é de 3%, chegando a 5,5 milhões de toneladas de rações.
O setor de rações para Suínos recuou 1,5% e somou 14,9 milhões de toneladas. “Diante da contínua e ininterrupta consolidação dos independentes e a hipótese da oferta de carne suína continuar extremamente ajustada à demanda, é possível estimar que a quantidade de rações produzidas em 2014 deverá se manter praticamente estável, ou seja, 14,9 milhões de toneladas”, prevê Zani.
A produção de alimentos para cães e gatos cresceu 5,3%, alcançando aproximadamente 2,4 milhões de toneladas em 2013, impulsionada pela classe média emergente que já representa mais da metade da população brasileira. “Os animais de companhia são considerados membros das famílias desses proprietários que se estabeleceram no mercado de trabalho formal, tiveram sua renda aumentada e encontraram mais crédito ao seu alcance. Esse poder de consumo aumentado tem permitido exercitar a posse responsável por meio do oferecimento de alimentação industrializada, visita ao médico veterinário e desfrute dos serviços especializados em estética e acessórios”, explica Zani.
Fonte: Portal do CFMV.