Reduzir e otimizar são ações fundamentais para alcançar a sustentabilidade ambiental

Emprego de tecnologias inovadoras surge como alternativa para agregar valor ao resíduo que é descartado, diminuindo problemas de poluição do ambiente
Comunicação CRMV-SP

Com o objetivo de alcançar a sustentabilidade ambiental e garantir um futuro ecologicamente correto, é necessário colocar em prática os 5 Rs conforme recomenda o Ministério do Meio Ambiente – repensar, recusar, reduzir, reutilizar e reciclar. No caso da saúde, o principal R é reduzir a produção de resíduos, o que só é possível com a diminuição no consumo de insumos.

“O ponto chave da redução dos resíduos é identificar, nos procedimentos, os pontos de desperdício ou melhorias que aumentem a eficiência. Outro meio de reduzir é comprar somente o necessário, verificando seu estoque e sua necessidade”, enfatiza Elma Pereira dos Santos Polegato, presidente da Comissão Técnica de Saúde Ambiental (CTSA) do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo (CRMV-SP)

Elma destaca ainda que, nos pets shops, por exemplo, a utilização de dosadores de xampu evita o consumo exagerado de água para enxágue no banho; o uso de produtos fabricados com matérias-primas natural e orgânica protege os animais e o meio ambiente; entre outras boas práticas.

A base para o desenvolvimento sustentável é transformar materiais descartáveis e poluentes em subprodutos com valor agregado, garantindo a economia e minimizando os impactos ambientais.

Agregar valor

A otimização dos resíduos da produção aquícola – pele, escamas, carcaça e espinhaço – caracteriza uma atividade sustentável e economicamente viável, portanto, a utilização de tecnologia na gestão de resíduos orgânicos visa solucionar problemáticas ambientais e agregar valor aos descartes.

“Hoje existem tecnologias que podem ser aplicadas para o reaproveitamento dos resíduos orgânicos de pescado em subprodutos, como a farinha e o óleo de peixe, muito valorizados no mercado. O emprego de tecnologias emergentes e inovadoras surge como uma alternativa para agregação de valor ao resíduo que é descartado, diminuindo problemas de poluição ambiental”, ressalta Agar Costa Alexandrino de Perez, presidente da Comissão Técnica de Aquicultura (CTA) do CRMV-SP.

Dicas para a elaboração do PGRSSA

Cabe ao responsável técnico pelos serviços de saúde animal que geram resíduos a elaboração do Programa de Resíduos de Serviços de Saúde Animal (PGRSSA), obedecendo a critérios técnicos e legislação, com o objetivo de diminuir a geração e proporcionar encaminhamento seguro aos resíduos gerados, visando a proteção da saúde pública, recursos naturais e meio ambiente.

A presidente da CTSA orienta que para a elaboração do PGRSSA é importante que o responsável técnico conheça e aplique a legislação ambiental e sanitária e mantenha um canal aberto junto ao CRMV-SP para tirar dúvidas. “Quanto ao estabelecimento veterinário, é bom saber quais são os resíduos e a quantidade gerada para se ter uma gestão adequada, além de treinar os funcionários para que exerçam a responsabilidade socioambiental”, afirma Elma.

 

Acesse o Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde Animal Simplificado

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