Trabalhadores de laboratórios sofrem com alergia causada pelos animais

De acordo com a pesquisa realizada na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo (FMRP/ USP), cerca de 16% dos pesquisadores e funcionários que atuam em biotérios e laboratórios desenvolvem alergias às proteínas eliminadas na urina, na saliva ou nos pelos dos animais.

A pesquisa que foi coordenada pelo professor Elcio dos Santos Oliveira Vianna e financiada pela FAPESP, analisou 455 trabalhadores, entre funcionários, estagiários e estudantes de Graduação e Pós-Graduação, que lidam diretamente com cinco espécies de animais: ratos, camundongos, cobaias, coelhos e hamsters.

Porém, embora haja o risco dessas alergias levarem ao desenvolvimento de doenças mais sérias, como asma, apenas 19,4% dos entrevistados usam máscara de proteção de forma rotineira. Já o uso de luvas se mostrou ser mais frequente, representando 78%.

As alergias respiratórias são as mais comuns nessas situações, pois as proteínas eliminadas pelos animais ficam suspensas no ar e são aspiradas pelos trabalhadores.

Prevenção

“Um dos objetivos do nosso estudo é avaliar a necessidade de programas de prevenção nas universidades. No futuro, pretendemos propor algumas metodologias e testar se são eficazes”, avalia Vianna.

Fonte: Agência FAPESP.

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