O maior fóssil de Pterossauro já registrado no Hemisfério Sul foi encontrado na região que hoje abriga o Nordeste do Brasil, na Chapada do Araripe. O exemplar é o terceiro maior do mundo e, por enquanto, o mais completo: o crânio e quase todo o esqueleto estão preservados.
A descoberta do fóssil do animal, que media 8,5m de envergadura e pesava 70kg, foi anunciada, no dia 21/03, pelo Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O modelo reconstruído em tamanho natural estará disponível para visitação pública a partir de 22 de março.
O Pterossauro dominou os céus entre 220 milhões e 65 milhões de anos atrás, na Era Mesozoica. Apesar de conhecido e estudado há mais de 200 anos, sua história ainda é repleta de espaços vazios a serem preenchidos. Totalmente extinto, ele não deixou descendentes. Surgiu e desapareceu da Terra no mesmo intervalo de tempo dos dinossauros, mas, apesar da proximidade, o Pterossauro não é considerado um “dinossauro de asas”.
Apesar de voarem, também não mantinham relação com as aves. “Os Pterossauros são totalmente diferentes de absolutamente tudo que conhecemos hoje em dia”, revela o paleontólogo e coordenador do projeto de pesquisa da UFRJ Alexander Kelnner.
Fonte: Portal do CFMV (acessado em 22/03/2013).