O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Ribeirão Preto prevê para o ano que vem a implantação de microchips em cavalos de tração.
De acordo com a chefe da Divisão de Controle de Zoonoses, Eliana Colluci, o objetivo do projeto é fazer um trabalho educativo com os carroceiros, para orientar sobre maneiras adequadas de tratamento, alimentação dos cavalos e até fornecer orientações sobre legislação de trânsito para os carroceiros.
“O projeto ainda precisa ser finalizado, mas dois mutirões devem ser agendados para o ano que vem para o cadastro dos carroceiros e dos animais”, disse Eliana.
O microchip vai ajudar a saber qual foi a última vez que o animal foi atendido, qual medicamento foi utilizado na ocasião, o histórico de tratamentos anteriores realizados, além de ajudar na localização em casos de fuga ou roubo.
“É importante que o carroceiro entenda que vai ser preciso notificar caso aconteça alguma coisa com o animal. Hoje muitos têm medo de procurar atendimento por achar que pode gerar apreensão do animal”, explica ela.
A prefeitura busca agora formalizar uma parceria com as faculdades Barão de Mauá e o Moura Lacerda para conclusão do projeto. O diretor do Hospital Veterinário da Barão de Mauá, Jair Rodini Engracia Filho, afirma que o projeto é importante para orientar aos carroceiros a maneira correta de alimentação dos animais e também sobre o peso limite que eles podem puxar.
“Atendemos dois desses animais por semana no Projeto Carroceiro e, na semana passada, um desses cavalos morreu”, disse Engracia. De acordo com ele, foi encontrado até plástico no estômago do animal.
Fonte: Jornal A Cidade (acessado em 17/11/2011)
