A temporada de chuvas contribui para que o mato nos terrenos da cidade cresça de maneira acelerada. Com isso, aumenta o temor pela infestação de animais peçonhentos.
Segundo a auxiliar do Departamento de Informação, Educação e Comunicação do Centro de Controle de Zoonoses Solange Mascherpe, animais peçonhentos são os que produzem veneno e apresentam estrutura especializada em seu corpo para injetar veneno como forma de defesa ou para se alimentar. São exemplos cobras, escorpiões, lagartas e aranhas.
Diante da preocupação com os animais peçonhentos, o Centro de Controle de Zoonoses da Fundação Municipal de Saúde de Rio Claro realizou em 2011 palestras sobre o tema para mais de duas mil pessoas. “Fizemos exposições e orientações em feiras de ciências, Sipats nas empresas, casas abertas em escolas, Unidades de Saúde da Família e no programa Prefeitura no Bairro”, afirma Solange.
De acordo com a profissional, medidas preventivas e simples podem manter esses animais longe das casas. “É preciso manter quintais, jardins e terrenos baldios limpos, usar luvas e calçados de couro ao manusear materiais de construção e acondicionar o lixo em recipientes fechados para evitar ratos, baratas e insetos”.
Solange acrescenta que é melhor evitar montar acampamento junto a plantações, pastos e mato alto. “Em casa, não acumule lixo, entulho e material de construção. É necessário tampar as frestas e buracos nas paredes e assoalhos, e examinar calçadas, roupas e toalhas antes de usá-las”.
No caso de picada, a orientação é procurar o Pronto Socorro Municipal (Unidade de Atendimento 24 horas), localizado na Avenida 15, entre as Ruas 2 e 3, no Centro.
“Torniquetes, cortes, sucção, ingestão ou aplicação de substâncias não são recomendados. As pessoas não devem tocar nas serpentes, mesmo mortas, pois há o risco de ferimento nas presas venenosas. O manuseio de serpentes vivas deve ser feito com ganchos apropriados e por pessoas treinadas”, explica a profissional.
Fonte: Jornal Cidade de Rio Claro (acessado em 06/02/2012)