Colômbia confirma importação de ovos livres de patógenos do Brasil

O Brasil abriu mais um mercado para as exportações de ovos livres de patógenos específicos (SPF na sigla em inglês), usados na fabricação de vacinas para humanos e animais e em pesquisas e diagnósticos. A Colômbia comunicou ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) que vai começar a importar o produto brasileiro. A expectativa do setor produtivo é embarcar um milhão de ovos por ano para aquele país. Neste ano, Israel e Bolívia também assinaram acordo com o Mapa para comprar ovos SPF brasileiros.

Hoje, o Brasil produz cerca de 5 milhões de ovos SPF por ano. Esse volume representa aproximadamente 8% da produção mundial. Cada unidade é negociada por cerca de R$ 5,50. Segundo o Departamento de Saúde Animal, o país tem estrutura ociosa e capacidade de investimento para ampliação das unidades produtores, caso haja aumento da demanda interna e externa.

A estratégia do Mapa de expandir os mercados para exportações de ovos SPF faz parte da política do governo federal de elevar de 7% para 10% a participação do Brasil no comércio agrícola mundial nos próximos cinco anos. Para alcançar essa meta, o ministério lançou, em agosto deste ano, o Agro+, plano destinado a simplificar e desburocratizar normas e procedimentos do Mapa para facilitar as operações comerciais dos exportadores.

De acordo com o chefe de Trânsito Nacional do Departamento de Saúde Animal do Mapa, Rodrigo Padovani, a decisão foi informada à Embaixada do Brasil em Bogotá pelo Instituto Colombiano Agropecuário (ICA). As exigências sanitárias já foram publicadas no Sistema de Importações e Exportações de Produtos Agrícolas daquele país, possibilitando assim o início imediato das exportações brasileiras.

Os ovos SPF são produzidos por poucos países do mundo. A produção exige alto nível de tecnologia e de controle sanitário dos estabelecimentos avícolas autorizados a fornecê-los ao mercado global. Monitorados pelo Mapa, esses produtos têm altíssimo padrão de biosseguridade e estão, por exemplo, na composição de vacinas contra a febre amarela, influenza, raiva e sarampo.

Fonte: Avicultura Industrial.

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