Ministério admite que crise gerada por investigação acelerou o processo de modernizar práticas de controle
Passados cinco meses do turbilhão gerado pela ‘’Operação Carne Fraca”, em que a Polícia Federal trouxe a público a suspeita de irregularidades na fiscalização de frigoríficos no Brasil, o Governo Federal ainda busca recuperar a confiança do mercado externo quanto a esse setor. Com 600 plantas de empresas do ramo sob um verdadeiro pente-fino, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento garante que o país está modernizando a inspeção veterinária e da indústria da carne, e usa como referência o que se pratica nos Estados Unidos e Europa, dois dos mercados mais exigentes do mundo.
O secretário de Defesa Agropecuária do ministério, Luis Rangel, também fala em controle mais rigoroso, em todo os país depois da crise com a repercussão das investigações conduzidas pela Polícia Federal. A ideia é ter uma autoridade maior sobre o manejo, o abate e a qualidade da carne exportada, bem como o produto injetado no mercado brasileiro.
Até o final de 2017, o secretário revela que estarão em vigor procedimentos híbridos e mais sofisticados, que devem representar esse salto de inspeção para novas missões estrangeiras ou conferência por roadshow.
Dentre os modelos que o Mapa se espelha, o norte-americano é focado na análise de riscos. Já o padrão europeu estipula tradicionalmente um reposicionamento do quadro que trata de inspeção e a inclusão de figuras complementares, como agentes oficiais.
Fonte: Capital News