Com quatro casos confirmados em morcegos, Campinas faz ações de combate à raiva

Três morcegos estavam com a doença em Barão Geraldo e um teve confirmação na região entre os bairros Vila Boa Vista e Parque Via Norte, segundo a Secretaria de Saúde da cidade
Texto: Portal G1 (adaptado pela Comunicação CRMV-SP)
Foto: Pixabay

Na última quinta-feira (10/05), Campinas (SP) realizou um plano de ações de combate à raiva, doença que atinge morcegos e pode ser transmitida por eles para outros animais e humanos. Este ano, a Secretaria de Saúde da cidade contabilizou quatro casos confirmados da doença em morcegos. Em 2017, foram 23.

A doença é letal em 100% dos casos, inclusive nos humanos, que teve o último caso registrado em 1981. As ações começaram são feitas em parte dos bairros Vila Boa Vista e Parque Via Norte, das 9h às 12h. O último morcego encontrado morto pela doença foi recolhido no limite entre essas duas localidades.

A iniciativa é feita em conjunto pela Unidade de Vigilância em Zoonoses (UVZ), Vigilância em Saúde (Visa) Norte e Centro de Saúde Boa Vista. A previsão inclui visitas a cerca de 2,3 mil imóveis com o objetivo de orientar a população, além de averiguar o número de cães e gatos e a situação vacinal deles.

Os outros três morcegos encontrados estavam no distrito de Barão Geraldo. De acordo com a Secretaria de Saúde 1,7 mil imóveis foram visitados por agentes, no final de abril. Esta semana, um estande foi montado no Centro de Saúde Barão Geraldo para orientar a população.

Pontos fixos para vacinação

A vacina contra raiva é anual e gratuita. A cidade conta com dois postos fixos para vacinação de cães e gatos, que podem ser imunizados a partir dos três meses de idade. O primeiro fica na sede da UVZ, na Rua Dr. César Paranhos de Godoy, 333, no Jardim Chapadão, com funcionamento de segunda a sexta, das 8h às 16h.

O segundo, no Departamento de Proteção e Bem Estar Animal (DPBEA), na Rua das Sapucaias, 115, na Vila Boa Vista, que atende das 9h às 11h e das 13h às 16h, também de segunda a sexta.

Comportamento estranho

É importante destacar que morcegos vistos voando durante o dia, caídos no chão ou pendurados em locais com incidência de luz devem chamar a atenção para a infecção por raiva, que provoca essas alterações no comportamento desse animal tipicamente noturno.

Quinta morte no Pará

Secretaria de Saúde Pública do Pará (Sespa) confirmou, na última sexta-feira (11/05), a morte da quinta vítima por suspeita de raiva humana na ilha do Marajó. Todas as vítimas são crianças de uma comunidade rural do município de Melgaço. A suspeita é de que elas tenham sido infectadas pelo vírus da raiva, transmitido pela mordida de morcegos.

Outras cinco crianças seguem internadas em estado grave na Santa Casa de Misericórdia do Pará. O Instituto Pasteur em São Paulo, referência em diagnóstico, vai a analisar amostras do material coletado nas vítimas, resultados devem sair em oito dias. Equipes do Município, do Estado e do Ministério da Saúde investigam os casos. Cerca de 1 mil doses de vacinas serão distribuídas para a população.

Serviço – Quem encontrar um morcego caído no chão ou morto deve ligar para a UVZ, no telefone (19) 3245-1219, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. Se a ocorrência for em outro horário, a Defesa Civil pode ser acionada pelo 199.

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