Conquistas e reconhecimentos marcam os 50 anos de regulamentação da Zootecnia

Aprimoramento técnico com foco na produtividade consolida o zootecnista como importante agente para o desenvolvimento econômico nacional
Texto: Comunicação CRMV-SP
Foto: Comunicação CRMV-SP

Profissional intimamente ligada ao protagonismo do Agronegócio, o zootecnista tem se destacado devido ao seu aprimoramento técnico com foco na produtividade, sem desconsiderar a sustentabilidade e o bem-estar animal. O resultado disso é a consolidação dos profissionais como importantes agentes para o desenvolvimento econômico nacional.

Atuando de forma regular há 50 anos, o dia 4 de dezembro de 1968 marca a regulamentação da profissão de zootecnista no Brasil, com a promulgação da Lei Federal n° 5.550. Somente um ano após a promulgação da Lei foi definido o currículo mínimo para a graduação na profissão e hoje já são 130 cursos de Zootecnia em atividade no País, 15 deles no estado de São Paulo.

O Sistema Conselhos Federal e Regionais de Medicina Veterinária (Sistema CFMV/CRMVs), que também completou 50 anos, em 2018, é responsável por disciplinar e fiscalizar o exercício profissional de mais há 8 mil zootecnistas atuantes e registrados no Brasil.

“A Zootecnia é uma área em grande expansão, é um convite para que novos profissionais venham a valorizar a carreira. O zootecnista sabe conduzir o sistema de criação com as melhores práticas de manejo. E esse conhecimento técnico resulta, por exemplo, em produtos de qualidade e alta saudabilidade que chegam à mesa dos brasileiros”, ressalta o zootecnista Luiz Marques da Silva Ayroza, conselheiro do CRMV-SP e diretor técnico do Instituto da Pesca.

Em 2017 o Agronegócio foi responsável por 23,5% do PIB nacional. No primeiro trimestre de 2018, o crescimento foi de 2,5% (IBGE)

Participação ampliada

No CRMV-SP, a participação de zootecnistas em suas 20 comissões técnicas assessoras também foi ampliada, já são 13 zootecnistas nos grupos de trabalho de Bem-estar Animal, Políticas Públicas, Nutrição Animal e Responsabilidade Técnica, além, de Ensino e Pesquisa da Zootecnia.

“O mercado de trabalho para a Zootecnia é muito dinâmico, com mudanças tecnológicas e de comportamento. Nosso trabalho no ensino é acompanhar essas evoluções, tendo como desafio formar um egresso que atenda às necessidades do mercado”, afirma a zootecnista Profª Drª Ana Cláudia Ambiel, integrante da Comissão Técnica de Pesquisa da Zootecnia, do CRMV-SP, e coordenadora do curso de Zootecnia da Universidade do Oeste Paulista (Unoeste).

Reconhecer para estimular

As celebrações do CRMV-SP em homenagem aos 50 anos da regulamentação da profissão de zootecnista no Brasil ocorreram durante todo o ano, com destaque para a realização do I Encontro de Zootecnistas do Estado de São Paulo e a criação e entrega do Prêmio Zootecnista Luiz Alberto Fries.

A homenagem é uma forma de reconhecer os profissionais pelo estratégico papel que desempenham. A Profª. Drª. Sandra Aidar de Queiroz foi escolhida pela classe para ser a premiada da primeira edição, reconhecida pelo trabalho dedicado à área de Melhoramento Genético Animal e pelos 16 anos como pesquisadora, professora e orientadora de cursos de graduação e pós-graduação na Unesp.

Quero parabenizar a iniciativa do Conselho pela criação deste prêmio que busca valorizar a atuação do zootecnista

(Sandra Aidar de Queiroz)

Campanha “Cada vez mais precisão na garantia do bem-estar animal” foi divulgada no Metrô, revistas, jornais e nas redes sociais

Atuação além do campo

Ana Cláudia reforça que, além de ligada à preservação do meio ambiente e às boas práticas de produção animal, a profissão envolve atividades pouco conhecidas. “É bastante recorrente a contratação de zootecnistas em zoológicos para cuidarem da nutrição e da alimentação de animais silvestres. E, no mercado pet, atuam nas áreas de comportamento, adestramento, serviços e muito fortemente na nutrição”, explica a professora.

O conselheiro do CRMV-SP, Dr. Luiz Marques da Silva Ayrosa, trabalha na área de Aquicultura, responsável pelo cultivo de organismos aquáticos, como peixes, camarões, entre outros, um segmento também com forte atuação de zootecnistas. “A área está em expansão e já é hora de ampliar o reconhecimento dos benefícios da atuação desses profissionais”, enfatiza Ayrosa.

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