Dia Internacional do Gato: dicas para cuidar da saúde e bem-estar do seu felino

Profissionais orientam quanto às características, hábitos e necessidades da espécie
Texto: Comunicação CRMV-SP
Foto: Pixabay

Eles são mais de 23 milhões em todo o Brasil. Estamos falando dos gatos, que conquistam cada vez mais lares brasileiros. Para se ter uma ideia, em seis anos houve aumento de 20% na população de felinos no País, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mais do que amá-los, os tutores desses pets precisam saber quais as necessidades da espécie.

Por isso, no Dia Internacional do Gato (08/08), profissionais do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo (CRMV-SP) dão dicas de cuidados com a saúde e bem-estar dos bichanos.

Em primeiro lugar, procure orientação médica-veterinária. Porque além dos cuidados básicos, como manter a carteira de vacinação em dia, castrar e proteger o animal contra pulgas e vermes, seu felino precisa realizar um check-up anual para saber quais são suas condições de saúde. Por isso, mantenha a regularidade das consultas e exames.

Cuidados na hora de escolher a clínica

Para o médico-veterinário Thomas Marzano, presidente da Comissão de Clínicos de Pequenos Animais do CRMV-SP, a escolha da clínica ou consultório deve ser criteriosa, levando em conta os impactos que o estresse que o animal pode sofrer por estar em um ambiente diferente. “O local deve ser silencioso e é indicado que a recepção de cães e gatos seja separada, com equipe treinada para lidar com os felinos.”

“A escolha deve levar em conta não só a clínica, mas médico-veterinário que atenderá no local”, aponta a médica veterinária Mitika Kuribayshi Hagiwara , conselheira do CRMV-SP, ressaltando que há estabelecimentos especializados em felinos, porém não possuem o profissional capacitado. “Não basta ter especialização, é necessário ter prática com a espécie”, enfatiza.

Aromas calmantes são uma boa estratégia para tornar a consulta menos estressante ao animal

(Thomas Marzano)

Ofereça alimentação específica

A dieta dos gatos é mais restrita que a dos cães. “O cão está incluído no grupo dos omnívoros e possui tubo digestório adaptado para uma variedade de alimentos. Já o gato é um carnívoro, ele necessita, obrigatoriamente, de proteína de origem animal”, esclarece Mitika.

De acordo com a médica-veterinária, a necessidade mínima de proteína de um gato em crescimento é aproximadamente 50% maior do que a de um cão da mesma idade. Em fase adulta, essa quantidade proteica mínima para o gato é 40% maior do que a de um cachorro.

Priorize as rações super premium, e estimule a ingestão de água e dieta úmida, pois os gatos são sensíveis à problemas renais

(Thomas Marzano)

Busque orientação para a higiene do gato

Quem convive com gatos sabe que eles se lambem com frequência, para auto-higienização. Por isso, eles não precisam de banho com frequência, já que têm uma ampla capacidade de manterem-se limpos. “Os gatos são extremamente higiênicos, capazes de realizarem a limpeza por conta própria”, explica Mitika.

Esse hábito, entretanto, leva ao acúmulo de pelos no estômago, o que pode provocar vômitos. Para ajudar o animal nesse sentido, os tutores podem buscar orientação médica-veterinária quanto a dietas que auxiliam na eliminação intestinal”, comenta Mitika.

Para gatos com pelagem longa, que se embaraçam facilmente, é fundamental manter a escovação frequente

(Mitika Kuribayshi Hagiwara)

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