É preciso expertise profissional para estabelecer protocolos da produção de leite

A atuação do médico-veterinário garante boa gestão, eficiência, sanidade e processos mais sustentáveis do setor
Texto: Comunicação CRMV-SP / Foto: Pixabay
glass of milk on white background

O trabalho de médicos-veterinários e de zootecnistas nas diferentes fases produtivas, do nascimento das vacas leiteiras à chegada do leite às prateleiras dos supermercados, é crucial. Somente com a mão-de-obra profissional se pode garantir boa gestão, eficiência, sanidade e processos mais sustentáveis no setor leiteiro.

Nas fazendas, por exemplo, Ricardo Moreira Calil, presidente da Comissão Técnica de Alimentos do CRMV-SP, comenta que o médico-veterinário faz um trabalho técnico que exige qualificação específica para o sucesso das ações. “A produtividade está diretamente relacionada à questão sanitária. Animais doentes não produzem bem.”

Já nas indústrias, a participação do profissional de Medicina Veterinária se dá em frentes como recebimento da matéria-prima, acompanhamento das provas de plataforma e destinação correta de produtos para a continuidade nos processos de industrialização ou para o descarte adequado de matéria-prima que não atenda às legislações ou ofereça riscos à saúde dos consumidores.

Cabe lembrar que o médico-veterinário trabalha também no setor terciário da cadeia produtiva de leite, como agente oficial nas Vigilâncias Sanitárias Estaduais ou Municipais, ou mesmo como responsável técnico nas empresas de varejo e atacado.

Contribuição dos zootecnistas

Assim como o médico-veterinário, o zootecnista também contribui fortemente para o bom desempenho do setor leiteiro.

“O profissional atua nas áreas de reprodução; manejo nutricional, melhoramento genético; gestão da produção e treinamento dos funcionários para a aplicação de protocolos de manejo diário das vacas”, afirma Thalita Cucki, zootecnista e docente da Universidade Anhembi Morumbi.

Informação e suporte técnico

Thalita destaca que o investimento na contratação de profissionais e em recursos tecnológicos está muito aquém do que deveria, o que ela atribui não só aos entraves financeiros dos pequenos produtores, mas à falta de informação e à dificuldade de quebrar paradigmas de culturas antigas de produção. “O resultado disso é negativo, pois muitos desconhecem até mesmo o custo que têm em seus negócios.”

De acordo com Calil, as soluções para que o setor leiteiro se torne mais competitivo e sustentável também envolvem investimento do governo em suporte técnico e econômico aos produtores menores, de forma a alavancar a aquisição de equipamentos e contratações de profissionais.

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