Evento realizado em Fernandópolis reúne profissionais para CRMV-SP Escuta

Temas como telemedicina e publicidade na Medicina Veterinária trouxeram à tona dúvidas cotidianas da prática profissional
Texto e foto: Comunicação CRMV-SP

Mais uma vez, uma equipe do regional deixou a capital paulista para a realização do CRMV-SP Escuta que percorre o Estado de São Paulo desde o final de 2021. Nesta quinta-feira (07/07), a cidade de Fernandópolis, situada na região de São José do Rio Preto, reuniu profissionais para debate sobre temas que têm  impacto direto na atuação da classe.

Representando o presidente da autarquia, Odemilson Donizete Mossero, a comitiva foi formada pelo vice-presidente Fábio Manhoso, pelo secretário-geral Fernando Gomes Buchala e pela tesoureira Rosemary Viola Bosch, que proferiu palestra sobre ética e publicidade.

Após a apresentação da palestra, os médicos-veterinários compartilharam suas dúvidas e contribuíram, a partir de suas experiências, com sugestões relativas aos desafios enfrentados na região. Para responder os questionamentos dos participantes, todas as edições contam com a presença dos assessores técnicos médico-veterinário e jurídico, Leonardo Burlini e Bruno Fassoni, respectivamente. O objetivo é descentralizar o atendimento que acontece na sede da autarquia de modo presencial ou por meio das ferramentas como e-mail e contato telefônico.

Assim como ocorre em todas as cidades por onde passa o evento itinerante, houve, ainda, a participação do presidente da Comissão Técnica de Políticas Públicas, Raphael Hamaoui e de representantes regionais, que, no caso de Fernandópolis, foram Izalco Nuremberg, atuante na região de São José do Rio Preto, e Luiz Claudio Nogueira Mendes, de Araçatuba.

Para o vice-presidente Fabio Manhoso, o CRMV-SP Escuta vem se consolidando pelo dinamismo. “Uma das metas estipuladas pelo presidente Odemilson Donizete Mossero, idealizador desse projeto, é disponibilizar a estrutura do regional para que os colegas possam expor sua opinião baseada na realidade local.”

Em Fernandópolis, por exemplo, como ressaltou Manhoso, “fomos surpreendidos com a presença de profissionais que atuam mais diversos segmentos da Medicina Veterinária e demonstraram interesse genuíno pelo aprimoramento, assim como amor irrestrito à profissão e consciência do quanto podem contribuir para que a Medicina Veterinária seja respeitada e valorizada”.

Temas atuais

Os participantes trouxeram à tona dúvidas práticas sobre publicidade veterinária, telemedicina, e uso do canabidiol como terapêutica integrativa na Medicina Veterinária, entre outros temas relacionados ao dia a dia profissional.

Sobre o canabidiol, os assessores técnico médico-veterinário e jurídico orientaram os profissionais sobre a insegurança e seriedade da prescrição sem que haja regulamentação. Já com relação a telemedicina, foi reafirmada a posição de que a prerrogativa da escolha pela modalidade é do médico-veterinário e que, para tanto, é preciso ajustar a prática profissional.

“A telemedicina exige readaptação, inclusive, dos métodos de fiscalização. O profissional precisa estar preparado para transferir procedimentos físicos para ferramentas digitais, documentando com responsabilidade, gravando os atendimentos e adquirindo assinaturas digitais”, afirmou o vice-presidente do CRMV-SP.

Aproximação

Durante o encontro em Fernandópolis, o secretário-geral do CRMV-SP, Fernando Gomes Buchala, falou sobre os desafios da gestão para oferecer atendimento nas Unidades Regionais de Fiscalização e Atendimento (Urfas) e para a digitalização afim de atender a demanda crescente com o aumento expressivo do número de profissionais no estado de São Paulo. “Estamos aprimorando a rotina de atendimento e promovendo a reformulação do sistema para um atendimento on-line com cada vez mais qualidade e praticidade”, afirmou Buchala,

Estiveram presentes ao evento também o presidente da Associação de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais de São José do Rio Preto e Região (Aclivet), o médico-veterinário Cláudio Camacho Menezes Presidente, e a coordenadora do curso de Medicina Veterinária da Universidade Brasil, Beatrice Ingrid Macente.

A coordenadora, além de colaborar com situações características da região sobre a conduta profissional, solicitou à diretoria do Regional apoio na área de Aquicultura por meio de palestras e orientação aos docentes e médicos-veterinários que já atuam nesse mercado.

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