Febre do Nilo: caso em equino em São Paulo teve origem na zona leste

Animal residia há três anos no Distrito Administrativo de José Bonifácio e participava de encontros de charreteiros em Suzano e Ferraz de Vasconcelos
Texto: Comunicação CRMV-SP
Foto: Pexels

Foi confirmado que o diagnóstico positivo para Febre do Nilo Ocidental (FNO) em um cavalo em São Paulo trata-se de um caso autóctone da doença. O animal residia há três anos no Distrito Administrativo de José Bonifácio, na zona leste da cidade.

Conforme investigado pela Divisão de Vigilância de Zoonoses de São Paulo (DVZ), o equino – da raça American Trotter, de 20 anos –, havia sido adquirido há aproximadamente três anos da região de São Mateus, também na zona leste de São Paulo.

O cavalo era mantido em uma propriedade localizada em área com características peri-urbanas, com presença intercalada de mata fechada, e era levado a encontros de charreteiros nas cidades de Suzano e Ferraz de Vasconcelos.

Ainda segundo a DVZ, o animal foi levado ao hospital veterinário de uma universidade, em São Miguel Paulista, no dia 18/06, onde recebeu medicação e teve alta. Um segundo atendimento ocorreu em 15/07. Desta vez, houve internação para tratamento e, não apresentando melhora, decidiu-se pela eutanásia após um quadro convulsivo em 28/07.

Diagnóstico

Como a universidade recebeu, em 29/08, outro equino, procedente de São Bernardo do Campo, que apresentou quadro neurológico, a instituição decidiu por encaminhar material de ambos os cavalos para análise, sendo que, ao ser diagnosticada a FNO, houve comunicação à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).

No dia 14/08, a Coordenadoria Regional de Saúde Leste foi comunicada pela Defesa Agropecuária do Estado de São Paulo, com notificação de equino com diagnóstico positivo por PCR para FNO e, em 15/08, a equipe de Vigilância Epidemiológica da DVZ iniciou a apuração do caso do cavalo da zona leste de São Paulo.

Novas investigações

A DVZ informou que coletou material dos animais na propriedade onde o equino era mantido, sendo dois equinos e sete aves (galinhas, patos e gansos), e que, até o momento, os resultados são negativos para FNO.

Estão sendo realizadas novas investigações, incluindo a vetorial, em conjunto com o Centro de Vigilância Epidemiológica, na região onde o animal era mantido. Não há informação de sintomas da doença em pessoas que tenham tido contato com o cavalo. Lembrando que a FNO é uma zoonose, ou seja, pode acometer tanto animais quanto seres humanos.

 

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