Fiscais combatem risco de ocorrência da doença da vaca louca em São Paulo

No local, foram encontrados bovinos que estavam sendo alimentados com cama de aviário, um fator de risco para o surgimento de casos
Texto: Globo Rural/Estadão Conteúdo (adaptado pela Comunicação CRMV-SP)
Foto: Adobe Stock

Fiscais federais agropecuários encontraram cerca de 60 animais alimentados com cama de aviário, no interior de São Paulo, o que é um fator de risco para o surgimento de casos de vaca louca, a Encefalopatia Espongiforme Bovina.

De acordo com comunicado do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical), o flagrante ocorreu, no último dia 17/07, durante fiscalização surpresa, com apoio da Polícia Ambiental e da Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo.

Ainda conforme a Anffa Sindical, os bovinos serão encaminhados para matadouros regidos pelo Serviço de Inspeção Federal (SIF) para separação do Material de Risco Específico (MRE). Após a retirada de partes de risco, o SIF vai avaliar a possibilidade de liberar parte da carne para consumo.

O Brasil é considerado país com risco desprezível de vaca louca, já que a maior parte do gado é alimentada a pasto, o que garante diferencial no mercado exportador de carne bovina. “Nós realizamos, periodicamente, fiscalizações surpresas nas propriedades rurais para garantir que o País continue livre da vaca louca”, informa Jean Joaquim, auditor fiscal agropecuário, responsável pela equipe que realizou a fiscalização.

Contaminação

A vaca louca pode atacar o sistema nervoso central dos animais, levando à paralisia, e é transmissível ao ser humano. Uma das formas de contaminação entre os animais é o canibalismo, consumo de carne da mesma espécie.

A cama de aviário é um subproduto da criação de aves, composta pelos restos de comida e fezes destes animais, que se alimentam de ração feita à base de carne bovina e suína. Quando o produtor, por medida de economia, alimenta o gado com esse material, produz o canibalismo, pois os bovinos passam a ingerir proteínas deles mesmos, que estão nos restos de alimentos e nas fezes das aves.

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