Após um mês da infestação de carrapatos-estrela, no Parque Maurílio Biagi, em Ribeirão Preto, a prefeitura afirma que a situação está controlada no local. Segundo a assessoria de imprensa da administração, além da ausência de uma família de capivaras, que costumava visitar o parque, estão sendo realizadas podas do capim, todas as segundas-feiras, das 8h às 14h, como forma de combate.
A prefeitura instalou, ainda, placas avisando sobre os locais infestados, mas alerta que é preciso cuidado, pois os carrapatos também podem estar em outros pontos do parque. Os carrapatos-estrela são transmissores da febre maculosa, que em 2011, fez duas vítimas em Ribeirão Preto, sendo uma fatal. Os principais sintomas dessa doença são febre e dor no corpo.
No dia 28 de agosto, completou um ano que o parque foi reaberto ao público depois de uma remodelação.
Entenda o caso
Em 11 de agosto, representantes da Secretaria Municipal da Saúde anunciaram a infestação. Na ocasião, uma das explicações para o problema foi a presença de capivaras no local, animais que são hospedeiros do parasita. A possibilidade de fechar completamente o parque foi descartada, mas cogitou-se a possibilidade de fazer um isolamento na área onde os animais ficavam.
Abate em Campinas
Após a morte de três funcionários por febre maculosa, que trabalhavam no Lago do Café, entre os anos de 2006 e 2008, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) sacrificou as capivaras do local. O abate ocorreu em março deste ano, em Campinas.
A justificativa para a eliminação dos animais é o fato da espécie ser hospedeira do carrapato-estrela, que transmite a febre maculosa e, por isso, representa risco à saúde de quem frequenta a área.
Investimento em Piracicaba
Em Piracicaba, uma universidade investiu quase R$ 1 milhão para cercar o campus na tentativa de evitar a presença de capivaras, após um rapaz morrer com febre maculosa em 2004. Na época, o abate não foi autorizado pelo Ibama.
Fonte: EPTV Campinas (acessado em 15/09/2011)