O ano de 2014 foi marcado por recordes positivos no Laboratório de Produção de Imunobiológicos do Instituto Biológico. Atendendo a solicitação do MAPA o instituto produziu as maiores partidas de sua história, batendo recordes na produção de tuberculina, e conclui o ano de 2014 produzindo 3.723.120 doses. Foram produzidas um milhão de doses a mais que 2013, ou seja, serão disponibilizados 34% mais imunobiológicos do que o ano passado.
Em 09 de julho de 2014, durante reunião no Ministério da Agricultura, Pecuária de Abastecimento (MAPA), em Brasília, foi solicitado que o Instituto Biológico e o Tecpar, que possuem os dois únicos laboratórios que produzem antígenos para o Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose Animal (PNCEBT), aumentassem a quantidade de doses produzidas.
O Instituto Biológico mantinha o ritmo de crescimento de sua produção perto de 7% a cada ano, mas o MAPA considerou o índice insuficiente para atender o aumento da demanda, marcado por novas adesões dos Estados ao PNCEBT.
Segundo Ricardo Spacagna Jordão, médico veterinário responsável técnico da produção de imunobiológicos do Instituto Biológico, a estratégia foi produzir partidas maiores e menos frequentes, visto que os estoques não estavam suprindo a demanda e esta seria a melhor estratégia diante da infraestrutura existente.
Seguindo esta estratégia, o Instituto Biológico conclui o ano de 2014 produzindo 3.723.120 doses, a maior produção de sua história. Com taxa de crescimento em 34%, será possível ampliar o atendimento a demanda gerada pelo PNCEBT. A falta da tuberculina no campo acarreta prejuízos diretos e indiretos, tanto para produtores como para o controle e erradicação das duas mais importantes enfermidades que atingem o rebanho nacional.
Fonte: Instituto Biológico