O transporte incorreto de animais de estimação dentro de veículos pode gerar multas e causar o risco de acidentes, por isso o recomendado pelos médicos veterinários e pelos agentes de trânsito é transportar os bichinhos em acessórios apropriados para eles.
O médico veterinário, Rafael Koji Marczuk, recomenda que todos os animais domésticos, de grande ou pequeno porte, estejam presos ao serem transportados. Ele afirma que isso é importante porque, assim, os animais ficam mais seguros em casos de freadas bruscas ou até mesmo acidentes, e comenta que os equipamentos de transporte variam entre R$ 40 a R$ 120.
“De grande porte, o indicado é o cinto de segurança e o peitoral. Em relação à cadeirinha, a gente utiliza os que já são acostumados a andar no veículo, e os que são mais dóceis, mais calmos, mais indicados para animais de pequenos portes. Já as caixas podem ser utilizadas para cães e gatos, é uma forma de contenção mais segura, pois os animais não saem do lugar”, explica.
Mas, apesar de não recomendado, transportar os animais sem cadeirinhas não é proibido, segundo a Polícia Militar (PM). Segundo o capitão Vladimir Aparecido da Silva, os cachorros e gatos podem andar de carro no colo de um passageiro, seja no banco da frente ou de trás. Porém, eles devem estar dentro do carro. Vento no focinho está descartado.
“É aconselhável que o passageiro transporte o animal no banco de trás. Mas nada impede que ele traga o animal no colo do passageiro. Se, por acaso, o animal estiver com a cabeça para fora é uma infração”, ressalta. No colo ou entre as pernas do motorista, também nem pensar. A multa é de R$ 86 e quatro pontos na carteira de habilitação.
Fonte: Ambiente Brasil