Atuação de médicos-veterinários e zootecnistas deve ser pautada nos conceitos da sustentabilidade

Cabe aos profissionais a missão de assegurar a destinação ambientalmente adequada de diferentes tipos de resíduos gerados na produção animal
Texto: Comunicação CRMV-SP
Fotos: Freepik

A Profa. Dra. Elma Pereira dos Santos Polegato, presidente da Comissão Técnica de Saúde Ambiental (CTSA), do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo (CRMV-SP), alerta que toda conduta médica-veterinária e zootécnica deve ser pautada nos conceitos de sustentabilidade e Saúde Única, fundamentado no tripé de saúde animal, humana e ambiental.

“As áreas de atuação das duas profissões são muito amplas e, certamente, em todas elas há medidas a serem priorizadas para evitar que o meio ambiente e, consequentemente, os animais, sejam prejudicados”, afirma Elma, destacando que, inicialmente, deve-se pensar no uso racional de recursos – água, energia elétrica, fármacos e insumos.

De acordo com o médico-veterinário Marco Antonio Crescimanno de Almeida, membro da CTSA, do CRMV-SP, cabe aos profissionais a missão de assegurar a destinação ambientalmente adequada de diferentes tipos de resíduos gerados na produção animal, por menor que sejam.

“Isso inclui os resíduos de serviços de saúde; restos de alimentos; cama de frango; carcaças de animais mortos e restos de parição; rejeitos das culturas; efluentes produzidos nas agroindústrias, como abatedouros, laticínios e graxarias; entre outros”, diz Almeida.

Escalas maiores

A gestão nas compras também é fundamental. “Ao comprar insumos e medicamentos sem estratégia, pode haver desperdício com o vencimento dos produtos”, argumenta a médica-veterinária.

O reaproveitamento de matérias que podem ser convertidas em biocombustível, como é o caso de carcaças de animais, é apontado por Elma como alternativa que pode ser adotada tanto na produção animal, quanto em estabelecimentos médico-veterinários. “O profissional não pode se restringir ao que seu município faz em relação aos resíduos. É preciso pensamento crítico e autorresponsabilização sobre a conduta de trabalho”, enfatiza.

 

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