Da China, Blairo Maggi anuncia abertura do mercado da Coreia do Sul para carne suína brasileira

Inicialmente, apenas quatro frigoríficos de Santa Catarina vão exportar para os sul-coreanos, mas ministro acredita que o número será ampliado após a certificação da OIE
Texto: Comunicação Mapa (adaptado pela Comunicação CRMV-SP)
Foto: Adobe Stock

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, anunciou, dia 17/05, a abertura do mercado da Coreia do Sul para a carne suína brasileira. Maggi, que se encontra em missão oficial na China, disse que, inicialmente, apenas quatro frigoríficos credenciados de Santa Catarina exportarão para os coreanos. Expectativa é de que outros estabelecimentos possam ser habilitados.

“Com a declaração de país livre da febre aftosa, iremos avançar para outros estados brasileiros sem vacinação, em breve. É um mercado de US$ 1,5 bilhão por ano”, comemorou o ministro, que, neste sábado, viaja a Paris para receber da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE ) o certificado de país livre da febre aftosa com vacinação.

As negociações com a Coreia do Sul para exportação de carne suína foram iniciadas, em setembro de 2016, durante a visita do ministro ao País. E prosseguiram, em fevereiro deste ano, com a visita da missão chefiada pelo secretário-executivo Eumar Novacki.

Missões técnicas coreanas foram enviadas ao Brasil para habilitação dos frigoríficos. A expectativa do setor é de que o Brasil exporte para a Coreia do Sul mais de 30 mil toneladas de carne suína por ano.

Diversificação

O ministro se reuniu, nesta quinta-feira, mais uma vez, com o ministro do Comércio da China, Zhong Shan, e o chanceler brasileiro, Aloysio Nunes Ferreira, para tratar de questões comerciais entre os dois países.

Segundo Maggi, foi discutida a necessidade de diversificação da pauta exportadora brasileira para a China, bem como a importância estratégica do comércio bilateral. Ficou decidido que será formado, imediatamente, um grupo de trabalho para discutir as medidas de proteção de mercado que têm afetado o comércio de ambos os lados.

Exportação

Em 2017, as importações mundiais de carne suína in natura somaram US$ 16,25 bilhões. A Coreia do Sul foi o terceiro maior importador mundial do produto, atrás apenas do Japão e da China, com US$ 1,53 bilhão e 489,5 mil toneladas em aquisições. Esse montante representou crescimento de 20% em relação ao valor importado, em 2016, e 5% sobre a quantidade.

As exportações brasileiras de carne suína in natura alcançaram a cifra de US$ 1,47 bilhão, em 2017 (592,6 mil toneladas). Desse montante, 40,5% foram vendas a partir de Santa Catarina, o que representou US$ 593 milhões, tornando o estado o principal exportador do produto.

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