Defesa agropecuária de Catanduva (SP) registra caso de raiva

A Coordenadoria de Defesa Agropecuária de Catanduva realiza durante toda a semana, um mutirão para combater os casos de raiva em bovinos da região.

De acordo com o médico veterinário do Escritório de Defesa Agrícola (EDA) de Catanduva, João Gustavo Loureiro, um caso da doença foi registrado em uma propriedade na cidade de Sales, no último mês de maio. “A raiva em animais herbívoros, como bovinos, equinos, caprinos, suínos e ovinos, está bem controlada no Estado de São Paulo, mas ainda registramos alguns casos esporádicos”, diz.

Ele conta que na região de Catanduva o número de registro está em decréscimo, mas ainda é preciso ter cuidado. “Quando um caso positivo é constatado, fazemos uma varredura de 5 a 10 km em volta da propriedade em busca de picadas em animais ou abrigos de morcegos hematófagos, vetor da doença”, explica.

O EDA compreende 18 municípios e equipes de várias regiões viram para Catanduva, com o objetivo de ajudar nas buscas de abrigos de morcegos. “Montamos uma sede na cidade de Ariranha e estamos visitando todos os abrigos catalogados, além das propriedades com histórico de mordedura e propriedades onde as pessoas entraram em contato conosco”, afirma Loureiro.

O veterinário explica que, se há a captura do morcego hematófago, a equipe utiliza uma pasta com substância anticoagulante, a qual leva o animal a óbito em cerca de 48 horas.

Outro mutirão será realizado no mês de agosto para identificar as áreas que não foram visitadas.

A maior preocupação dos profissionais do setor é em relação ao prejuízo econômico que a raiva pode causar, pois não há tratamento. “Também ficamos sujeitos às barreias sanitárias. Uma vez que temos a raiva implantada na nossa região, temos a dificuldade de comercialização da carne. Nosso objetivo é apenas controlar os morcegos hematófagos”, diz Loureiro.

Ele afirma que a doença dificilmente é transmitida no rebanho, mas é possível que possa ser transmitida ao tratador que entra em contato direto com o bovino. “Por isso sempre pedimos para que as pessoas entrem em contato conosco antes de fazer algo com o animal. Assim, vamos ao local identificar o que realmente está acontecendo”.

O último caso de raiva registrado na região de Catanduva foi no ano passado, na cidade de Irapuã.

Fonte: O Regional (acessado em 15/07/2011)

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