Entenda como ocorre a troca de dentes em cães e gatos

Você sabia que cães e gatos também trocam seus dentes? Essa fase acontece do quarto ao sexto mês de vida do filhote, quando os dentes decíduos caem e dão lugar aos permanentes. “Os dentes decíduos são dentes finos e pontiagudos e de aspecto frágil, que machucam com mais facilidade quando os filhotes mordem em suas brincadeiras. Já os dentes permanentes são maiores e mais brilhantes que devem durar toda a vida do animal e, por esse motivo, requerem cuidados de conservação e manutenção adequados”, explica a médica veterinária Carla Alice Berl.

Durante essa fase de troca, o animal pode ficar seletivo para os alimentos ou até mesmo sem apetite, pois o desconforto causado pelo nascimento dos novos dentes é muito grande. “Nessa fase, é normal a presença de mau hálito e eventual sangramento gengival. Todas as alterações não têm significado clínico relevante, já que são temporárias”, esclarece a veterinária.

Dificilmente é possível notar os dentes trocados em animais. Segundo Carla, normalmente eles são engolidos pelos pets durante a mastigação dos alimentos. Porém, algumas vezes, podem ser encontrados pelo chão da casa. Mas existem também aqueles animais que não efetuam a troca totalmente.

“Isso acontece quando observamos a presença de dentição dupla, principalmente nos caninos superiores e inferiores, nos incisivos, que são raros, ou em ambos. Em outros filhotes, observamos dentição dupla nos incisivos, conhecidos por dentes de tubarão, o que normalmente é observado em animais de pequeno porte principalmente em malteses, yorkshires, poodles, lhasa apsos e pinschers, entre outros”, diz.

Ainda de acordo com Carla, isso pode favorecer o acúmulo de restos alimentares e, consequentemente, cálculo dentário (tártaro) e mau hálito. “A pior consequência da dentição dupla é o desvio de mordedura, que deverá ser corrigida com a extração dos dentes decíduos o quanto antes para evitar que o desvio se acentue ou perpetue”, acrescenta.

É aconselhável, mesmo antes da troca dos dentes decíduos, condicionar o animal – principalmente os cães – à escovação periódica dos dentes, evitando o acúmulo de cálculo dentário e a perda precoce dos dentes.

Fonte: Site Bagarai (acessado em 31/08/2011)

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