Exército requer visão generalista

Na atuação militar, o médico-veterinário necessita de reciclagem profissional constante, especialmente, em prol das saúdes animal, ambiental e humana, pilares da Saúde Única
Texto: Comunicação CRMV-SP
Foto: Arquivo pessoal Capitão médico-veterinário Augusto, do Exército

O desafio atual do profissional que opta pela carreira no Exército Brasileiro é manter-se atualizado nas diferentes áreas do conhecimento inerentes à Medicina Veterinária, com foco no conceito de Saúde Única.

“Além de atividades do cargo que o profissional assume oficialmente, o médico-veterinário contribui em outros campos a fim de melhorar e preservar a saúde de todo o efetivo de sua unidade”, comenta o capitão médico-veterinário Otavio Augusto Brioschi Soares, coordenador dos treinadores da Seção de Cães de Guerra/Centro de Reprodução de Caninos do 2º Batalhão de Polícia do Exército Brasileiro, em Osasco (SP)

O capitão, que desempenha funções de coordenador, frisa que se preocupa também em orientar, por exemplo, os profissionais da cozinha, quanto às boas práticas na manipulação de alimentos e prevenção de vetores. “Como médicos-veterinários, nosso olhar deve estar sempre atento para promover a saúde.”

Reciclagem constante

A atuação militar amplia a visão generalista do médico-veterinário e faz com que a reciclagem profissional constante em diversas áreas – da clínica de pequenos animais à inspeção de alimentos – seja uma necessidade, especialmente no que diz respeito ao equilíbrio das ações em prol das saúdes animal, ambiental e humana, pilares da Saúde Única.

“Isso é fundamental tanto em nossas unidades, quanto em missões no exterior, uma vez que podemos atuar em países que podem ter condições sanitárias bastante complicadas”, enfatiza o capitão.

Uma passagem pela carreira militar

O médico-veterinário Martin Jacques Cavaliero, conselheiro suplente na chapa eleita este ano para assumir a diretoria do CRMV-SP, no triênio 2018/2021, também já vivenciou a profissão no âmbito militar. Ele serviu o Exército como oficial temporário, em 1988.

Diferente da trajetória do capitão Augusto, Cavaliero atuou na área de inspeção de alimentos, no Hospital Militar, cuidando da qualidade e sanidade de alimentos de origem animal de pacientes e do efetivo. “Foi um divisor de águas para mim, principalmente pela disciplina e organização do trabalho, aspectos que levo até hoje em minha trajetória profissional”, conta o conselheiro, que depois da experiência ingressou na indústria farmacêutica.

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