Finados: O que fazer quando um pet morre?

Apesar do difícil momento da partida, é preciso atenção a condutas sanitárias estabelecidas por lei
Texto: Comunicação CRMV-SP / Agência Apex
Foto: Pixabay

Quando se tem um pet, as famílias se tornam experientes nos cuidados com o animal. Entretanto, quando o ciclo de vida de um cão ou gato chega ao fim, muitos tutores têm dúvida sobre o que fazer com o corpo do animal. A destinação correta deve ser uma preocupação não só pelo carinho com pet, mas devido às questões sanitárias.

Isso porque, quando feita de maneira e em local inadequados, esta destinação pode trazer danos à saúde pública, por oferecer risco de infecções que afetam humanos e outros animais.

A contaminação ocorre pela liberação de líquidos que possuem grande quantidade de bactérias e substâncias tóxicas. “O risco se dá quando este material entra em contato com solo, lençóis freáticos e poços artesianos”, explica Elma Pereira dos Santos Polegato, presidente da Comissão de Saúde Ambiental do Conselho Regional de Medicina Veterinária de São Paulo (CRMV-SP).

Um ato de amor, um dever

Mais do que uma medida de guarda responsável, a conduta correta com corpos de animais é regra estabelecida pelo artigo 54 da Lei Federal nº 9.605/20. Se infringida, configura-se crime ambiental, com pena detenção e multa.

Portanto, quando perde um animal de estimação, as famílias têm a responsabilidade de procurar por serviços de coleta.

Que locais procurar

“A maior parte das clínicas e hospitais médico-veterinários oferece estes serviços”, diz o Márcio Thomazo Mota, presidente da Comissão de Clínicos de Pequenos Animais do CRMV-SP, sobre a possibilidade de o tutor entrar em contato com o estabelecimento em que o pet costumava ser atendido ou outro que esteja mais próximo.

As famílias podem, ainda, contar com serviços de coleta de órgãos públicos. Para isso, é preciso entrar em contato com a prefeitura da cidade para saber qual secretaria municipal opera o serviço e, então, buscar por atendimento.

Mercado especializado

Mota comenta que o mercado já dispõe de cemitérios e crematórios específicos para pets. Semelhante aos serviços oferecidos para humanos, as empresas realizam velórios, possuem modelos salas ecumênicas, oferecem urnas para as cinzas do animal e, ainda, lembrancinhas para esse momento de despedida.

Seja para o sepultamento ou para a cremação de animais, os requisitos ambientais e sanitários são os mesmos observados para humanos. “Se esta for a escolha do tutor, é indispensável que ele se certifique da idoneidade da empresa e de que a instituição possui as licenças ambiental e sanitária para operar”, enfatiza Mota.

Relacionadas

Imagem mostra cão passeando.
Cães filhotes branco, champagne, caramelo e marrom com focinho preto, dormem amontoados e encostados uns aos outros. Parecem ter poucos dias de vida.
04.10.2023_CRMV_SP_cria_grupo_de_apoio_1_Freepik
A imagem mostra close de focinho e boca de um cão. Ao fundo, há imagem de vegetação.

Mais Lidas

Diagnóstico por imagem é uma das especialidades reconhecidas pelo CFMV
Crédito: Acervo CRMV-SP
Notebook com a tela inicial da Solução Integrada de Gestão do CRMV-SP (SIG CRMV-SP)
Responsável técnico é a figura central que responde ética, legal e tecnicamente pelos atos profissionais da empresa
Crédito: Freepik
Em São Paulo, a primeira instituição destinada ao ensino da Veterinária teve origem no Instituto de Veterinária, nas dependências do Instituto Butantan, no ano de 1919 Crédito da foto: Acervo Histórico/FMVZ-USP

Contato

(11) 5908 4799

Sede CRMV-SP 

Endereço: Rua Apeninos, 1.088 – Paraíso – CEP: 04104-021
Cidade: São Paulo

Newsletter

Todos os direitos reservados ao Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo – CNPJ: 50.052.885/0001-40